© PhotoGomezSport/Movistar Team |
Ciclismo e ambiente. Parece ser uma conjugação perfeita, mas quando se fala de profissionalismo, ainda há trabalho a fazer. A Movistar aponta para ser um exemplo a seguir e não faz por menos: quer ser a primeira equipa de ciclismo 100% sustentável.
"Não temos outro planeta" é uma frase cada vez mais repetida vezes sem conta. E não pode parar de ser. A Movistar faz nota disso mesmo no vídeo (pode ver no final do texto) no qual apresenta as medidas que irá implementar já a partir deste Verão, rumo a tornar-se numa equipa mais "verde". Desde os automóveis, à utilização de energias renováveis na sua sede, a formação espanhola acaba, de certa forma, por lançar um repto ao restante mundo do ciclismo.
"A Movistar é uma equipa de ciclismo que trabalha para o futuro, desde o presente", diz Eusebio Unzue, director da histórica equipa espanhola, que este ano celebra 40 de existência.
Para começar foi realizado um estudo que concluiu que entre os veículos utilizados pela equipas masculina e feminina e os gastos na sede, eram produzidos o equivalente a 175 mil quilos de dióxido de carbono por ano. Baixar este valor é então um dos principais objectivos.
Como? Os veículos - a Movistar tem o apoio da Volvo - vão passar a ser híbridos. Na sede em Pamplona, a Movistar garante que irá "contratar energias 100% renováveis", passando, por exemplo, a colocar painéis solares.
A Movistar é detida pela Abarca Sports, que revelou ainda que irá apoiar projectos relacionados com a mobilidade sustentável. Com a implementação destas medidas, a empresa espera assim obter o selo de reconhecimento do Ministério de Transição Ecológica espanhol.
Actualmente Nelson Oliveira é o português que faz parte do plantel da formação que tem como grande figura Alejandro Valverde. Vários dos ciclistas das equipas masculina e feminina participaram no vídeo de apresentação das medidas ambientais, mas também tem partido destes o exemplo durante as corridas para tornar o ciclismo ainda mais ecológico.
Nos últimos anos foram adoptadas várias medidas, como as que visam que os ciclistas não deitem para o chão o lixo. Ou seja, papéis dos géis ou barras energéticas que consomem durante as provas. Muitas camisolas até têm bolsos próprios para o efeito, ou então aguardam pelas áreas criadas propositadamente pelas organizações para deitar o lixo fora.
Também os bidões passaram a ser biodegradáveis. E se muitos acabam por ir parar à colecção de alguém, há sempre os que ficam esquecidos em zonas com menos público.
O ciclismo tem também de ser um exemplo de sustentabilidade, numa altura que não se pode esquecer o quanto o planeta Terra precisa que todos o ajudem a salvar.
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