Momento para os sprinters na Volta a Itália. Feitas as apresentações no curto contra-relógio em Apeldoorn, hoje é dia do pelotão partir todo junto e para algumas equipas trabalharem para os seus sprinters. Marcel Kittel regressa às grandes voltas, depois de em 2015 ter falhado todas por motivos de saúde. E o alemão chega como o dominador nesta especialidade. É o alvo de todos os rivais, tendo uma armada italiana com grande ambição, mas não só.
Marcel Kittel (Etixx-QuickStep): Se 2015 é para esquecer (só uma vitória), 2016 começa a ter todas as razões para ser memorável. No primeiro ano na Etixx, Kittel soma sete vitórias, mais a geral no Dubai e a classificação por pontos no Algarve. Tem sido praticamente imbatível nos sprints, chegando ao Giro em grande forma e com o sonho de vestir a camisola rosa da liderança (e depois do contra-relógio de ontem, é bem provável que o faça). Apesar da equipa ter ciclistas que também apontam a outro tipo de etapas, o alemão irá contar com o seu comboio, que tem sido perfeito na preparação dos sprints. Conta com duas vitórias na Volta a Itália, ambas conquistadas em 2014.
Sacha Modolo (Lampre-Merida): Foi uma das figuras dos Giro em 2015 ao vencer duas etapas. A equipa italiana volta a apostar forte no seu sprinter, escolhendo ciclistas para apoiar o italiano. Diego Ulissi e Przemyslaw Niemiec poderão ser resguardados para outras etapas, mas Modolo contará certamente com um muito importante Roberto Ferrari. Modolo chega à competição motivado após os dois triunfos na Volta à Turquia.
Elia Viviani (Sky): De todos os principais sprinters é aquele que menos contará com a sua equipa, mais concentrada apoiar Mikel Landa na luta pela geral. Nada que preocupe Viviani, que quando aceitou no ano passado representar a Sky sabia que os sprints não são objectivos maiores para o conjunto britânico. Porém, o italiano tem demonstrado capacidade para conseguir estar na luta, mesmo sem ajuda de companheiros. Soma duas vitórias este ano e venceu uma etapa no Giro em 2015.
Giacomo Nizzolo (Trek-Segafredo): Mark Cavendish nem o pode ver. O italiano foi uma das figuras da Volta à Croácia ao conquistar duas vitórias ao sprint, batendo o britânico. Nizzolo tem claramente o objectivo de conquistar a sua primeira etapa no Giro e terá apoio de Boy Van Poppel, que poderá também ser um plano B para a Trek.
Matteo Pelucchi (IAM Cycling): É o outsider da armada italiana de sprinters. Apesar da preparação discreta para o Giro, na Volta a Croácia Pelucchi ainda se mostrou. É um tipo de ciclista que estará atento à mínima oportunidade para tentar surpreender.
André Greipel (Lotto Soudal): Deixando os italianos e regressando à Alemanha. Greipel não está particularmente satisfeito com a sua época. Apenas três vitórias. O alemão quer mostrar no Giro que aos 33 anos continua a ser um dos melhores. Tem uma motivação extra: nunca venceu na Volta a Itália (soma dez no Tour e quatro na Vuelta).
Arnaud Démare (FDJ): É o momento para o francês começar a confirmar as expectativas que nos últimos anos foram sendo criadas em seu redor. Démare vem de uma vitória num monumento (Milan-San Remo) e a FDJ tem no seu jovem de 24 anos a esperança de bons resultados na Volta a Itália. Depois do monumento, Démare começa a sentir a pressão para vencer a primeira etapa numa grande volta.
Caleb Ewan (Orica-GreenEDGE): Grande curiosidade para ver o que este pequeno talentoso ciclista poderá fazer. Este ano só venceu no seu país (três triunfos), mas o australiano já demonstrou que não se intimida frente aos grandes nomes. A vitória numa etapa da Vuelta em 2015 foi o primeiro sinal que a Orica tem um potencial excelente sprinter para o futuro (tem apenas 21 anos). Ewan contará com o apoio de Luka Mezgec, um sprinter mais experiente (27 anos) e que poderá ser a outra aposta da equipa. O esloveno venceu uma etapa no Giro em 2014.
Sacha Modolo (Lampre-Merida): Foi uma das figuras dos Giro em 2015 ao vencer duas etapas. A equipa italiana volta a apostar forte no seu sprinter, escolhendo ciclistas para apoiar o italiano. Diego Ulissi e Przemyslaw Niemiec poderão ser resguardados para outras etapas, mas Modolo contará certamente com um muito importante Roberto Ferrari. Modolo chega à competição motivado após os dois triunfos na Volta à Turquia.
Elia Viviani (Sky): De todos os principais sprinters é aquele que menos contará com a sua equipa, mais concentrada apoiar Mikel Landa na luta pela geral. Nada que preocupe Viviani, que quando aceitou no ano passado representar a Sky sabia que os sprints não são objectivos maiores para o conjunto britânico. Porém, o italiano tem demonstrado capacidade para conseguir estar na luta, mesmo sem ajuda de companheiros. Soma duas vitórias este ano e venceu uma etapa no Giro em 2015.
Giacomo Nizzolo (Trek-Segafredo): Mark Cavendish nem o pode ver. O italiano foi uma das figuras da Volta à Croácia ao conquistar duas vitórias ao sprint, batendo o britânico. Nizzolo tem claramente o objectivo de conquistar a sua primeira etapa no Giro e terá apoio de Boy Van Poppel, que poderá também ser um plano B para a Trek.
Matteo Pelucchi (IAM Cycling): É o outsider da armada italiana de sprinters. Apesar da preparação discreta para o Giro, na Volta a Croácia Pelucchi ainda se mostrou. É um tipo de ciclista que estará atento à mínima oportunidade para tentar surpreender.
André Greipel (Lotto Soudal): Deixando os italianos e regressando à Alemanha. Greipel não está particularmente satisfeito com a sua época. Apenas três vitórias. O alemão quer mostrar no Giro que aos 33 anos continua a ser um dos melhores. Tem uma motivação extra: nunca venceu na Volta a Itália (soma dez no Tour e quatro na Vuelta).
Arnaud Démare (FDJ): É o momento para o francês começar a confirmar as expectativas que nos últimos anos foram sendo criadas em seu redor. Démare vem de uma vitória num monumento (Milan-San Remo) e a FDJ tem no seu jovem de 24 anos a esperança de bons resultados na Volta a Itália. Depois do monumento, Démare começa a sentir a pressão para vencer a primeira etapa numa grande volta.
Caleb Ewan (Orica-GreenEDGE): Grande curiosidade para ver o que este pequeno talentoso ciclista poderá fazer. Este ano só venceu no seu país (três triunfos), mas o australiano já demonstrou que não se intimida frente aos grandes nomes. A vitória numa etapa da Vuelta em 2015 foi o primeiro sinal que a Orica tem um potencial excelente sprinter para o futuro (tem apenas 21 anos). Ewan contará com o apoio de Luka Mezgec, um sprinter mais experiente (27 anos) e que poderá ser a outra aposta da equipa. O esloveno venceu uma etapa no Giro em 2014.
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