© Federação Portuguesa de Ciclismo |
34 foram homens, mais 12 mulheres, que em comum tinham a muita vontade de sentir novamente a adrenalina de uma corrida. Entre BTT e estrada, os atletas juntaram-se no ciclocrosse, com o título a ser discutido entre um de cada vertente, na prova masculina. Mário Costa (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde) é um habitué nestas andanças e tem mais um grande resultado na sua carreira. Não teve missão fácil frente ao jovem Miguel Salgueiro (LA Alumínios-LA Sport), um todo-o-terreno que pode ter escolhido a estrada, mas é competitivo em qualquer vertente.
Os dois e Ricardo Marinheiro (Clube BTT Matosinhos) formaram o trio que se destacou inicialmente. Contudo, ao fim de três voltas, Costa e Salgueiro ganharam vantagem, proporcionando uma corrida muito táctica, estudando-se mutuamente. Preparavam-se para discutir o título nacional quando, na penúltima curva, os travões traíram Miguel Salgueiro. Saiu em frente e chegou a cair. Mário Costa cortou a meta com 15 segundos de vantagem sobre Vítor Santos (Axpo/FirstBike Team/Vila do Conde).
© Federação Portuguesa de Ciclismo |
"Foi um campeonato nacional muito disputado. Era de prever que assim fosse, por tratar-se de um circuito muito plano. Menos mal que choveu bastante ontem, o que tornou o percurso mais selectivo. Houve estudo mútuo nas diferentes partes do circuito, tentando perceber onde se poderia fazer a diferença. Acabei por ter a experiência suficiente para manter a calma e jogar as cartas no sítio certo. Fui feliz e estou satisfeito por voltar a vestir a camisola de campeão nacional de ciclocrosse, que era o mais importante", salientou Mário Costa, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, que recuperou a camisola que havia conquistado em 2018.
© Federação Portuguesa de Ciclismo |
"Vinha com o objectivo de dar o melhor de mim. Era importante ver em que condição me encontro, até porque já não corríamos há muito tempo. Dei o máximo ao longo de toda a prova, num circuito muito duro devido à lama. Foi excelente voltar à competição, no meu primeiro ano de sub-23. Será uma época em que pretendo ganhar experiência, fazendo o maior número possível de provas fora de Portugal para me adaptar ao ritmo internacional", referiu Ana Santos.
Próximas corridas? É esperar para ver. Duas de BTT programadas para Março já foram adiadas, sendo que na estrada - depois da Volta ao Algarve ter sido "empurrada" de Fevereiro para Maio (se a UCI aceitar a nova data) - a 7 de Março está agendada a Prova de Abertura Região de Aveiro, seguindo-se mais tarde a Clássica da Arrábida e a da Primavera, com a Volta ao Alentejo a já ter sido adiada também. Porém, para já, a incerteza quanto à realização das provas continua.
Classificação masculina e feminina (quadros Federação Portuguesa de Ciclismo).
Sem comentários:
Enviar um comentário