Está confirmado. A W52-FC Porto pediu uma licença Profissional Continental para 2019, ou seja, quer subir ao segundo escalão do ciclismo mundial. Esta é uma intenção que já tinha sido assumida nos últimos anos, mas foi preciso preparar e fortalecer toda uma estrutura que tem dominado em Portugal, além de garantir o apoio inequívoco dos patrocinadores neste passo tão relevante para a equipa e para o ciclismo nacional. Chegou o momento e agora resta esperar pela resposta da UCI.
Este é um pedido muito aguardado na modalidade em Portugal, comprovando o crescimento que se tem verificado em tempos recentes, depois de anos de uma crise que afectou profundamente o ciclismo português. Além do aumento de equipas de elite e do surgimento das de sub-25 que pertencem ao escalão Continental, faltava agora uma estrutura subir à segunda categoria e fica a expectativa que seja apenas a primeira, já que a Efapel já assumiu ter o mesmo objectivo para 2020.
A W52-FC Porto tem sido a equipa mais forte em Portugal nesta década, conquistando seis Voltas a Portugal de forma consecutiva. Foi OFM-Quinta da Lixa, W52-Quinta da Lixa, até que o FC Porto optou por regressar à modalidade em 2016. Raúl Alarcón é actualmente a grande figura, com duas Voltas conquistadas com autoridade, mas ciclistas como António Carvalho, Rui Vinhas e o veterano Ricardo Mestre (com experiência de World Tour) fazem parte da espinha dorsal da estrutura que tem Gustavo Veloso como o eterno capitão.
No entanto, e perante o poderio financeiro comparado com as restantes equipas nacionais, o director desportivo Nuno Ribeiro também não deixa escapar jovens talentosos. É o caso de João Rodrigues que realizou uma excelente temporada e foi um "senhor ciclista" na Volta a Portugal, ajudando Alarcón e fechando em sétimo na geral. José Neves foi reforço esta temporada e o seu potencial chamou a atenção da EF Education First-Drapac p/b Cannondale, equipa que o chamou para estagiar no final de temporada.
Samuel Caldeira, Daniel Freitas, José Ferreira, Ángel Sánchez Rebollido e César Fonte fizeram parte do plantel que em 2018 conquistou 15 vitórias, além de 21 distinções entre classificações da montanha, pontos e por equipa (pode ver aqui em pormenor). Em termos de gerais, além da Volta a Portugal, a W52-FC Porto venceu o Grande Prémio Jornal de Notícias (António Carvalho), o Troféu Joaquim Agostinho (José Neves) e o Grande Prémio de Portugal Nacional 2 (Raúl Alarcón). Em 2017, Alarcón foi a Espanha vencer a Volta às Astúrias e foi segundo na Volta à Comunidade de Madrid. A nível internacional, a grande vitória foi assinada por Amaro Antunes, que ganhou uma etapa da Volta ao Algarve, corrida 2.HC, ou seja, do segundo escalão mundial.
Os alicerces começaram há muito a serem construídos, foram consolidados e agora resta esperar pela resposta da UCI para saber se recebe a licença. A W52-FC Porto também estará a preparar os reforços, com Tiago Machado a ser um dos nomes falados. O português está em final de contrato com a Katusha-Alpecin e sempre disse que não se importaria nada de regressar a Portugal, com a Rádio Popular-Boavista a ter certamente as portas abertas ao ciclista. Mas com esta potencial subida de escalão, Machado poderá assim continuar a ter acesso a corridas importantes e a sua experiência seria muito bem-vinda à W52-FC Porto neste passo tão importante.
As provas do World Tour passam a estar à distância de um convite, pelo menos em 2019. A partir de 2020 as regras vão ser um pouco diferentes, com o mérito desportivo a ser mais valorizado, pois a classificação no ranking dará acesso directo a algumas corridas. E claro, na perspectiva de uma equipa portuguesa, a presença na Vuelta é sempre um desenho.
Licenças para o escalão Continental
Além do pedido da Vintage Pódio (W52-FC Porto) para a licença Profissional Continental, a Federação Portuguesa de Ciclismo confirmou mais nove solicitações para o terceiro escalão, o Continental: Bike Clube de Portugal (competiu com o nome Liberty Seguros-Carglass em 2018), Boavista CC (Rádio Popular-Boavista), CC Aldeia de Paio Pires (LA Alumínios), CC Tavira (Sporting-Tavira), CD Fullracing (Efapel), Louletano DC (Aviludo-Louletano-Uli), Velo Clube do Centro (Miranda-Morágua), CC FJP e CD Feirense. De salientar o pedido em separado do CC FJP e do Feirense que este ano formaram a Vito-Feirense-BlackJack.
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Este é um pedido muito aguardado na modalidade em Portugal, comprovando o crescimento que se tem verificado em tempos recentes, depois de anos de uma crise que afectou profundamente o ciclismo português. Além do aumento de equipas de elite e do surgimento das de sub-25 que pertencem ao escalão Continental, faltava agora uma estrutura subir à segunda categoria e fica a expectativa que seja apenas a primeira, já que a Efapel já assumiu ter o mesmo objectivo para 2020.
A W52-FC Porto tem sido a equipa mais forte em Portugal nesta década, conquistando seis Voltas a Portugal de forma consecutiva. Foi OFM-Quinta da Lixa, W52-Quinta da Lixa, até que o FC Porto optou por regressar à modalidade em 2016. Raúl Alarcón é actualmente a grande figura, com duas Voltas conquistadas com autoridade, mas ciclistas como António Carvalho, Rui Vinhas e o veterano Ricardo Mestre (com experiência de World Tour) fazem parte da espinha dorsal da estrutura que tem Gustavo Veloso como o eterno capitão.
No entanto, e perante o poderio financeiro comparado com as restantes equipas nacionais, o director desportivo Nuno Ribeiro também não deixa escapar jovens talentosos. É o caso de João Rodrigues que realizou uma excelente temporada e foi um "senhor ciclista" na Volta a Portugal, ajudando Alarcón e fechando em sétimo na geral. José Neves foi reforço esta temporada e o seu potencial chamou a atenção da EF Education First-Drapac p/b Cannondale, equipa que o chamou para estagiar no final de temporada.
Samuel Caldeira, Daniel Freitas, José Ferreira, Ángel Sánchez Rebollido e César Fonte fizeram parte do plantel que em 2018 conquistou 15 vitórias, além de 21 distinções entre classificações da montanha, pontos e por equipa (pode ver aqui em pormenor). Em termos de gerais, além da Volta a Portugal, a W52-FC Porto venceu o Grande Prémio Jornal de Notícias (António Carvalho), o Troféu Joaquim Agostinho (José Neves) e o Grande Prémio de Portugal Nacional 2 (Raúl Alarcón). Em 2017, Alarcón foi a Espanha vencer a Volta às Astúrias e foi segundo na Volta à Comunidade de Madrid. A nível internacional, a grande vitória foi assinada por Amaro Antunes, que ganhou uma etapa da Volta ao Algarve, corrida 2.HC, ou seja, do segundo escalão mundial.
Os alicerces começaram há muito a serem construídos, foram consolidados e agora resta esperar pela resposta da UCI para saber se recebe a licença. A W52-FC Porto também estará a preparar os reforços, com Tiago Machado a ser um dos nomes falados. O português está em final de contrato com a Katusha-Alpecin e sempre disse que não se importaria nada de regressar a Portugal, com a Rádio Popular-Boavista a ter certamente as portas abertas ao ciclista. Mas com esta potencial subida de escalão, Machado poderá assim continuar a ter acesso a corridas importantes e a sua experiência seria muito bem-vinda à W52-FC Porto neste passo tão importante.
As provas do World Tour passam a estar à distância de um convite, pelo menos em 2019. A partir de 2020 as regras vão ser um pouco diferentes, com o mérito desportivo a ser mais valorizado, pois a classificação no ranking dará acesso directo a algumas corridas. E claro, na perspectiva de uma equipa portuguesa, a presença na Vuelta é sempre um desenho.
Licenças para o escalão Continental
Além do pedido da Vintage Pódio (W52-FC Porto) para a licença Profissional Continental, a Federação Portuguesa de Ciclismo confirmou mais nove solicitações para o terceiro escalão, o Continental: Bike Clube de Portugal (competiu com o nome Liberty Seguros-Carglass em 2018), Boavista CC (Rádio Popular-Boavista), CC Aldeia de Paio Pires (LA Alumínios), CC Tavira (Sporting-Tavira), CD Fullracing (Efapel), Louletano DC (Aviludo-Louletano-Uli), Velo Clube do Centro (Miranda-Morágua), CC FJP e CD Feirense. De salientar o pedido em separado do CC FJP e do Feirense que este ano formaram a Vito-Feirense-BlackJack.
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