(Imagem: print screen) |
O acidente com o veículo da equipa espanhola aconteceu numa curva que o condutor tentou fazer rápido de mais, na tentativa de acompanhar os ciclistas (vídeo em baixo). Os membros do staff que estavam no carro estarão todos bem.
#LaVuelta19 - Euskadi Murias on the ramp, their car had an accident during the TTT recon— La Flamme Rouge (@laflammerouge16) August 24, 2019
(video was shared in our telegram group, don't know the author. You can join us commenting Vuelta on https://t.co/zVuNKTj0UU) pic.twitter.com/XRy5P6r6t2
Mas o momento que marcou a primeira etapa da Vuelta aconteceu quando alguém resolveu regar o jardim. Segundo o Cycling Weekly terá sido esta a razão para a estrada ficar de repente molhada, o que provocou a queda dos ciclistas da UAE Team Emirates - dos que ainda seguiam juntos naquela fase, Sergio Henao já tinha ficado para trás, só Valerio Conti não caiu - e de os da Jumbo-Visma: Primoz Roglic, Steven Kruijswijk, Lennard Hofstede e Neilson Powless (imagens da queda no vídeo em baixo).
Um homem que estava no local, a seis quilómetros da meta, explicou ao site que a mangueira terá rebentado e quem estava a regar o jardim não conseguiu fechar a torneira a tempo de evitar que a água escorresse para a estrada. Várias pessoas tentaram de imediato enxugar o alcatrão, numa missão impossível, ainda mais com as equipas a passarem com uma diferença de quatro minutos.
A UAE Team Emirates foi a primeira vítima. Fernando Gaviria esteve muito tempo afastado devido a uma lesão no joelho, depois de ter abandonado o Giro, na sétima etapa. Fez a Volta à Polónia e veio à Vuelta tentar salvar algo desta sua primeira época na equipa. Porém, foi dos que ficou com feridas bem visíveis, tal como Fabio Aru, outro ciclista a apostar forte na corrida espanhola. As primeiras indicações da UAE Team Emirates é que todos vão continuar em prova. Porém, foi uma estreia numa grande volta para esquecer de Tadej Pogacar, vencedor da Volta ao Algarve e à Califórnia.
A Bora-Hansgrohe passou a seguir sem problemas de maior, ao contrário da Jumbo-Visma. Depois de ganhar a primeira etapa no Giro (Primoz Roglic) e no Tour (Mike Teunissen), era a favorita para repetir o feito na Vuelta. No entanto, saiu de Torrevieja com 40 segundos de desvantagem. A UAE Team Emirates perdeu 1:07 minutos, quando estava a nove segundos do melhor tempo no ponto intermédio. Só a Burgos-BH fez pior: 1:22.
E só não houve mais um incidente por alguma sorte e destreza dos ciclistas da Deceuninck-QuickStep. Um dos carros da Jumbo-Visma demorou a arrancar, pois ficou na ajuda a um dos corredores que não conseguir prosseguir rapidamente o seu caminho até à meta. Estava muito em cima da curva e os dois polícias que estavam de moto só tiveram tempo para se colocarem de maneira a que os ciclistas tivessem de se desviar mais cedo. Foi por muito pouco que não houve um choque. A equipa perdeu o contra-relógio por dois segundos e entre água e este momento, disse muito provavelmente adeus à vitória de etapa.
A Movistar foi a última a partir e perdeu 16 segundos para a Astana. Grande contra-relógio da EF Education First, antes do problema da água, que ficou a sete segundos, com a Sunweb a perder cinco. Os ciclistas da Ineos têm 25 segundos para recuperar.
Classificações completas, via ProCyclingStats.
2ª etapa: Benidorm - Calpe (199,6 quilómetros)
E depois de 13,4 quilómetros com muito mais história para contar do que se esperava, a Vuelta começa com o seu habitual perfil: a subir. São duas segundas categorias e uma terceira e muito mais sobe e desce. Há ainda que ter atenção ao vento, que poderá criar problemas na fase inicial da etapa.
Miguel Ángel López tem na Vuelta uma corrida mais ao seu estilo, com menos contra-relógio. Ao ganhar o primeiro resolveu parte do seu handicap, mas ao ganhar tempo a especialistas como Primoz Roglic, a confiança ganhou uma dose extra. Ainda assim, não será surpresa se a Astana até ceder a liderança. É uma Vuelta com muita montanha para ter de controlar desde o primeiro instante, mas a decisão dependerá muito de quem entrar na fuga. E se há grande voltas em que as fugas muito triunfam, é na de Espanha.
»»Jumbo-Visma à procura do topo numa Vuelta com muitos jovens candidatos««
»»A Vuelta da América Latina perde uma das principais figuras««
»»Os portugueses na Vuelta««
Um homem que estava no local, a seis quilómetros da meta, explicou ao site que a mangueira terá rebentado e quem estava a regar o jardim não conseguiu fechar a torneira a tempo de evitar que a água escorresse para a estrada. Várias pessoas tentaram de imediato enxugar o alcatrão, numa missão impossível, ainda mais com as equipas a passarem com uma diferença de quatro minutos.
A UAE Team Emirates foi a primeira vítima. Fernando Gaviria esteve muito tempo afastado devido a uma lesão no joelho, depois de ter abandonado o Giro, na sétima etapa. Fez a Volta à Polónia e veio à Vuelta tentar salvar algo desta sua primeira época na equipa. Porém, foi dos que ficou com feridas bem visíveis, tal como Fabio Aru, outro ciclista a apostar forte na corrida espanhola. As primeiras indicações da UAE Team Emirates é que todos vão continuar em prova. Porém, foi uma estreia numa grande volta para esquecer de Tadej Pogacar, vencedor da Volta ao Algarve e à Califórnia.
Ecco il video della nostra caduta di oggi.— Fabio Aru (@FabioAru1) August 24, 2019
Qualche botta l’ho presa, speriamo di non avere grosse conseguenze.
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.#lavuelta #ilcavalieredei4mori pic.twitter.com/IM1fcZtpHx
A Bora-Hansgrohe passou a seguir sem problemas de maior, ao contrário da Jumbo-Visma. Depois de ganhar a primeira etapa no Giro (Primoz Roglic) e no Tour (Mike Teunissen), era a favorita para repetir o feito na Vuelta. No entanto, saiu de Torrevieja com 40 segundos de desvantagem. A UAE Team Emirates perdeu 1:07 minutos, quando estava a nove segundos do melhor tempo no ponto intermédio. Só a Burgos-BH fez pior: 1:22.
E só não houve mais um incidente por alguma sorte e destreza dos ciclistas da Deceuninck-QuickStep. Um dos carros da Jumbo-Visma demorou a arrancar, pois ficou na ajuda a um dos corredores que não conseguir prosseguir rapidamente o seu caminho até à meta. Estava muito em cima da curva e os dois polícias que estavam de moto só tiveram tempo para se colocarem de maneira a que os ciclistas tivessem de se desviar mais cedo. Foi por muito pouco que não houve um choque. A equipa perdeu o contra-relógio por dois segundos e entre água e este momento, disse muito provavelmente adeus à vitória de etapa.
A Movistar foi a última a partir e perdeu 16 segundos para a Astana. Grande contra-relógio da EF Education First, antes do problema da água, que ficou a sete segundos, com a Sunweb a perder cinco. Os ciclistas da Ineos têm 25 segundos para recuperar.
Classificações completas, via ProCyclingStats.
2ª etapa: Benidorm - Calpe (199,6 quilómetros)
E depois de 13,4 quilómetros com muito mais história para contar do que se esperava, a Vuelta começa com o seu habitual perfil: a subir. São duas segundas categorias e uma terceira e muito mais sobe e desce. Há ainda que ter atenção ao vento, que poderá criar problemas na fase inicial da etapa.
Miguel Ángel López tem na Vuelta uma corrida mais ao seu estilo, com menos contra-relógio. Ao ganhar o primeiro resolveu parte do seu handicap, mas ao ganhar tempo a especialistas como Primoz Roglic, a confiança ganhou uma dose extra. Ainda assim, não será surpresa se a Astana até ceder a liderança. É uma Vuelta com muita montanha para ter de controlar desde o primeiro instante, mas a decisão dependerá muito de quem entrar na fuga. E se há grande voltas em que as fugas muito triunfam, é na de Espanha.
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