(Fotografia: Giro d'Italia) |
Além da muita montanha, serão também muitos quilómetros pela frente. Tudo começa então com 196 entre Abbiategrasso e Prato Nevoso. A etapa é praticamente toda plana, mas isso não irá significar descanso até à ascensão final. O pelotão passará por várias localidades o que obrigará a muita atenção aos obstáculos como rotundas, ilhas de tráfego e claro, o público que se espera que sairá à rua para ver passar o Giro. A menos de 60 quilómetros para o final haverá uma quarta categoria, mas são os 15 mil metros finais os mais aguardados. É uma subida relativamente constante, a rondar os 7%, mas com algumas zonas mais íngremes.
Sexta-feira terá a passagem pela Cima Coppi (ponto mais alto), a 2178 metros, no Colle delle Finestre. Além das subidas, atenção às descidas, técnicas, que podem contribuir para que sejam feitas diferenças. O dia começa com uma segunda categoria até ao Colle des Lys. Serão pouco mais de 28 quilómetros, mas com uma pendente muito constante. A meio e durante cerca de cinco quilómetros, estará a fase mais complicada com a pendente a chegar aos 12%. Aos 91,8 quilómetros está o início da subida ao Colle delle Finestre.
A pendente média ronda os 9%, sendo que a máxima surge logo na primeira fase (14%), sendo depois muito constante. Serão 18,5 quilómetros até à Cima Coppi. Metade será feita em alcatrão a outra parte em sterrato.
Após a descida haverá uma terceira categoria, nova descida e a última dificuldade do dia terá 7250 metros, com a fase final a ter uma pendente entre os 11 e 12%. A etapa terá 184 quilómetros entre Venaria Reale e Bardonechhia.
A recuperação será essencial neste dias, mas tendo em conta que já estamos a falar de 19 dias de competição, com uma viagem de Israel para Itália e para alguns foi ainda uma aventura sair da Sicília para dirigir-se ao continente. É um último esforço de 214 quilómetros! A organização considera esta a etapa rainha, ainda que a que inclui a Cima Coppi seja vista por muitos como tal. A acção estará guardada toda para os 80 quilómetros finais, quando aparecem três subidas de primeira categoria seguidas. Sobe, desce, sobe, desce e a derradeira subida deste Giro acabará em Cervinia, com 4000 mil metros de ascensão ao todo nesta travessia pelos Alpes.
Primeiro estará a subida ao Col Tsecore, 16 quilómetros, com a parte final a ser a mais difícil com pendentes acima dos 12%, num máximo de 15%. O Col de St.Pantaléon terá sensivelmente a mesma distância com uma média 7,2%, máxima de 12%. Para terminar, a mais longa das três subidas, com 19 quilómetros e uma média de 5%. Chega a ter uma fase a 12%, mas sempre que se torna mais complicada, também acaba por ter zonas de descanso. A fase final será em plano, para assim consagrar o vencedor do Giro101 (carregue na imagem para ver ao pormenor as três subidas).
Viviani somou a quarta vitória
A Bora-Hansgrohe trabalhou muito para que a etapa desta quarta-feira fosse discutida ao sprint e assim não se ter de esperar por domingo para voltar a ver os homens rápidos em acção. A Quick-Step Floors protegeu Elia Viviani, a Lotto-Jumbo acreditou que era desta que Danny van Poppel chegaria à vitória. No final, Sam Bennett teve dificuldades para esconder as lágrimas por não ter conseguido fechar o trabalho dos seus colegas com mais um triunfo. Acabou por estar mal colocado no momento que o sprint começou. Van Poppel deu o mote, mas foi cedo de mais. Viviani foi novamente gigante. É o ciclista com mais vitórias neste Giro e igualou os quatro triunfos que Fernando Gaviria conseguiu em 2017, tendo quase garantida a maglia ciclamino, que o colombiano venceu no ano passado.
Numa etapa muito movimentada, sem tempo para descansar na perseguição aos vários ataques, José Gonçalves terminou na 10ª posição e mantém a 20ª na geral, a 14:51. Está a ser uma excelente Volta a Itália para o português, mas a sua Katusha-Alpecin continua à procura da vitória de etapa.
Quem hoje não partiu para a 17ª tirada foi Louis Meintjes. O ciclista sul-africano disse que "o corpo não quer cooperar", acrescentando que apesar de sentir que estava a melhorar, "não é possível" continuar a competir nesta corrida. Meintjes fez a sua estreia no Giro, mas logo na Volta aos Alpes não deixou boas indicações e confirmou o seu mau momento durante a grande volta. Estava afundado na classificação geral a mais de uma hora de Simon Yates. O ciclista que começou a corrida como líder da Dimension Data, deixou o elogio ao companheiro Ben O'Connor, que está na 12ª posição, a 7:33 de Yates, mas com 32 segundos a separá-lo do top dez.
O campeão da Europa de contra-relógio, Victor Campenaerts também não esteve na etapa de hoje, com a Lotto Fix ALL a perder durante o dia Tosh Van der Sande.
Pode ver aqui as classificações.
»»Yates avisa que vai mudar de táctica, infelizmente para os fãs««
»»O efeito Zoncolan a que Yates esteve imune««
A pendente média ronda os 9%, sendo que a máxima surge logo na primeira fase (14%), sendo depois muito constante. Serão 18,5 quilómetros até à Cima Coppi. Metade será feita em alcatrão a outra parte em sterrato.
Após a descida haverá uma terceira categoria, nova descida e a última dificuldade do dia terá 7250 metros, com a fase final a ter uma pendente entre os 11 e 12%. A etapa terá 184 quilómetros entre Venaria Reale e Bardonechhia.
A recuperação será essencial neste dias, mas tendo em conta que já estamos a falar de 19 dias de competição, com uma viagem de Israel para Itália e para alguns foi ainda uma aventura sair da Sicília para dirigir-se ao continente. É um último esforço de 214 quilómetros! A organização considera esta a etapa rainha, ainda que a que inclui a Cima Coppi seja vista por muitos como tal. A acção estará guardada toda para os 80 quilómetros finais, quando aparecem três subidas de primeira categoria seguidas. Sobe, desce, sobe, desce e a derradeira subida deste Giro acabará em Cervinia, com 4000 mil metros de ascensão ao todo nesta travessia pelos Alpes.
Primeiro estará a subida ao Col Tsecore, 16 quilómetros, com a parte final a ser a mais difícil com pendentes acima dos 12%, num máximo de 15%. O Col de St.Pantaléon terá sensivelmente a mesma distância com uma média 7,2%, máxima de 12%. Para terminar, a mais longa das três subidas, com 19 quilómetros e uma média de 5%. Chega a ter uma fase a 12%, mas sempre que se torna mais complicada, também acaba por ter zonas de descanso. A fase final será em plano, para assim consagrar o vencedor do Giro101 (carregue na imagem para ver ao pormenor as três subidas).
Viviani somou a quarta vitória
A Bora-Hansgrohe trabalhou muito para que a etapa desta quarta-feira fosse discutida ao sprint e assim não se ter de esperar por domingo para voltar a ver os homens rápidos em acção. A Quick-Step Floors protegeu Elia Viviani, a Lotto-Jumbo acreditou que era desta que Danny van Poppel chegaria à vitória. No final, Sam Bennett teve dificuldades para esconder as lágrimas por não ter conseguido fechar o trabalho dos seus colegas com mais um triunfo. Acabou por estar mal colocado no momento que o sprint começou. Van Poppel deu o mote, mas foi cedo de mais. Viviani foi novamente gigante. É o ciclista com mais vitórias neste Giro e igualou os quatro triunfos que Fernando Gaviria conseguiu em 2017, tendo quase garantida a maglia ciclamino, que o colombiano venceu no ano passado.
Numa etapa muito movimentada, sem tempo para descansar na perseguição aos vários ataques, José Gonçalves terminou na 10ª posição e mantém a 20ª na geral, a 14:51. Está a ser uma excelente Volta a Itália para o português, mas a sua Katusha-Alpecin continua à procura da vitória de etapa.
Quem hoje não partiu para a 17ª tirada foi Louis Meintjes. O ciclista sul-africano disse que "o corpo não quer cooperar", acrescentando que apesar de sentir que estava a melhorar, "não é possível" continuar a competir nesta corrida. Meintjes fez a sua estreia no Giro, mas logo na Volta aos Alpes não deixou boas indicações e confirmou o seu mau momento durante a grande volta. Estava afundado na classificação geral a mais de uma hora de Simon Yates. O ciclista que começou a corrida como líder da Dimension Data, deixou o elogio ao companheiro Ben O'Connor, que está na 12ª posição, a 7:33 de Yates, mas com 32 segundos a separá-lo do top dez.
O campeão da Europa de contra-relógio, Victor Campenaerts também não esteve na etapa de hoje, com a Lotto Fix ALL a perder durante o dia Tosh Van der Sande.
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