Competir ao lado de Geraint Thomas, Vasil Kiryienka ou mesmo de Nelson Oliveira na Volta ao Algarve são momentos que Gonçalo Carvalho não irá esquecer. Destacou apenas três, mas estar nas mesmas corridas em que algumas das melhores equipas do mundo também marcam presença é algo motivante para um jovem ciclista, que vive o presente a pensar como tirar os benefícios desta experiência num futuro próximo. Com a subida ao escalão Continental do Miranda-Mortágua, Carvalho referiu como a responsabilidade é maior e fez um balanço positivo da primeira metade da temporada, tanto pessoal, como colectivamente.
"As corridas têm corrido bem. A nível da geral até penso que tenho estado a bom nível, tal como a equipa, apesar de ainda não termos vitórias. Mas estamos sempre presentes nas corridas e nos primeiros geral da juventude. Estamos a tentar alcançar o triunfo. É o que interessa. Havemos de lá chegar", realçou Gonçalo Carvalho ao Volta ao Ciclismo. Ainda este domingo, a equipa colocou três ciclistas no pódio do Grande Prémio Anicolor, com Nuno Meireles a ganhar a classificação das metas-volantes, António Barbio os "pontos-quentes" e Francisco Campos foi o melhor sub-23. Carvalho considera que a mudança de escalão elevou o nível da competitividade, o que leva que a equipa não esteja a somar tantos triunfos como em 2017. Porém, garantiu: "A equipa está motivada. Isso não nos desanima."
E a subida de nível, em vários aspectos, é precisamente um dos temas de conversa. No escalão Continental, ainda que seja uma equipa sub-25, o Miranda-Mortágua passou a ter acesso a corridas mais importantes, o que sendo uma oportunidade para os jovens ciclistas de evoluírem ainda mais, também implicou mudanças. "Mudou a nossa responsabilidade de fazer tudo bem a nível de treinos, alimentação, o rigor... Temos de ter mais rigor. Temos de mostrar aos nossos patrocinadores que merecemos estar aqui. Isso é muito importante. E também o nível sobe. Fazer uma Volta a Portugal, fizemos a Volta ao Algarve, ao Alentejo... é um nível muito mais elevado. Temos de nos preparar muito bem na pré-época e continuar o trabalho durante a temporada", explicou o corredor de 20 anos.
Como júnior e sub-23, Gonçalo Carvalho soma vitórias e várias classificações relevantes. Neste ano de estreia no escalão Continental tem sido muito regular, estando na maioria das corridas entre os melhores do seu escalão. "Os resultados são muito motivantes. Tento estar a bom nível durante toda a época", afirmou. E também demonstrou como está a aprender a lidar com as diferentes responsabilidades, gerindo a sua temporada, na qual inclui as possíveis chamadas à selecção nacional: "Temos de delinear objectivos. Não podemos estar a top em todas as corridas. Temos que gerir muito bem, senão não concretizamos os objectivos."
Os Nacionais e a Volta a Portugal são duas das competições que Carvalho quer estar bem. Na Volta até se pode falar de uma corrida dentro da corrida que irá haver. Além do Miranda-Mortágua, também a Liberty Seguros-Carglass e a LA Alumínios subiram ao escalão Continental, sendo estruturas sub-25. Esta presença das três equipas irá animar a luta pela classificação da Juventude com uma maior presença de ciclistas portugueses. "É uma classificação na qual podemos mostrar as nossas qualidades. Penso que as três equipas vão tentar estar na discussão."
Ainda não se conhece o percurso da Volta a Portugal, mas já se sabe que apela sempre aos melhores trepadores para se mostrarem. Gonçalo Carvalho é um dos jovens com estas características a mostrar-se em Portugal. Contudo, rapidamente frisou: "Tenho de melhorar no contra-relógio. É um ponto fraco que eu tenho."
É altura de pensar na fase da época em que já se entra em contagem decrescente para o momento alto das equipas nacionais, isto é, na Volta a Portugal e Gonçalo Carvalho não foge à regra. Mas recuando por uns instantes à Volta a Algarve: "Significou muito correr ao lado de ídolos. Estar ao lado deles e conseguir ir com eles em certas alturas da corrida é muito motivante para o resto da época. Temos de aprender com estes ciclistas." Gonçalo Carvalho disse que até tem treinado com Nelson Oliveira, contudo, foi a primeira vez que teve a oportunidade de competir ao lado do ciclista português da Movistar, um especialista no contra-relógio (quatro vezes campeão nacional). "Foi um sonho", confessou. "Temos que manter a concentração [ao correr ao lado dos ídolos], mas foi uma mais valia e espero um dia estar ao lado deles no pelotão internacional", acrescentou.
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"As corridas têm corrido bem. A nível da geral até penso que tenho estado a bom nível, tal como a equipa, apesar de ainda não termos vitórias. Mas estamos sempre presentes nas corridas e nos primeiros geral da juventude. Estamos a tentar alcançar o triunfo. É o que interessa. Havemos de lá chegar", realçou Gonçalo Carvalho ao Volta ao Ciclismo. Ainda este domingo, a equipa colocou três ciclistas no pódio do Grande Prémio Anicolor, com Nuno Meireles a ganhar a classificação das metas-volantes, António Barbio os "pontos-quentes" e Francisco Campos foi o melhor sub-23. Carvalho considera que a mudança de escalão elevou o nível da competitividade, o que leva que a equipa não esteja a somar tantos triunfos como em 2017. Porém, garantiu: "A equipa está motivada. Isso não nos desanima."
E a subida de nível, em vários aspectos, é precisamente um dos temas de conversa. No escalão Continental, ainda que seja uma equipa sub-25, o Miranda-Mortágua passou a ter acesso a corridas mais importantes, o que sendo uma oportunidade para os jovens ciclistas de evoluírem ainda mais, também implicou mudanças. "Mudou a nossa responsabilidade de fazer tudo bem a nível de treinos, alimentação, o rigor... Temos de ter mais rigor. Temos de mostrar aos nossos patrocinadores que merecemos estar aqui. Isso é muito importante. E também o nível sobe. Fazer uma Volta a Portugal, fizemos a Volta ao Algarve, ao Alentejo... é um nível muito mais elevado. Temos de nos preparar muito bem na pré-época e continuar o trabalho durante a temporada", explicou o corredor de 20 anos.
"Tenho de melhorar no contra-relógio. É um ponto fraco que eu tenho"
Como júnior e sub-23, Gonçalo Carvalho soma vitórias e várias classificações relevantes. Neste ano de estreia no escalão Continental tem sido muito regular, estando na maioria das corridas entre os melhores do seu escalão. "Os resultados são muito motivantes. Tento estar a bom nível durante toda a época", afirmou. E também demonstrou como está a aprender a lidar com as diferentes responsabilidades, gerindo a sua temporada, na qual inclui as possíveis chamadas à selecção nacional: "Temos de delinear objectivos. Não podemos estar a top em todas as corridas. Temos que gerir muito bem, senão não concretizamos os objectivos."
Os Nacionais e a Volta a Portugal são duas das competições que Carvalho quer estar bem. Na Volta até se pode falar de uma corrida dentro da corrida que irá haver. Além do Miranda-Mortágua, também a Liberty Seguros-Carglass e a LA Alumínios subiram ao escalão Continental, sendo estruturas sub-25. Esta presença das três equipas irá animar a luta pela classificação da Juventude com uma maior presença de ciclistas portugueses. "É uma classificação na qual podemos mostrar as nossas qualidades. Penso que as três equipas vão tentar estar na discussão."
Ainda não se conhece o percurso da Volta a Portugal, mas já se sabe que apela sempre aos melhores trepadores para se mostrarem. Gonçalo Carvalho é um dos jovens com estas características a mostrar-se em Portugal. Contudo, rapidamente frisou: "Tenho de melhorar no contra-relógio. É um ponto fraco que eu tenho."
É altura de pensar na fase da época em que já se entra em contagem decrescente para o momento alto das equipas nacionais, isto é, na Volta a Portugal e Gonçalo Carvalho não foge à regra. Mas recuando por uns instantes à Volta a Algarve: "Significou muito correr ao lado de ídolos. Estar ao lado deles e conseguir ir com eles em certas alturas da corrida é muito motivante para o resto da época. Temos de aprender com estes ciclistas." Gonçalo Carvalho disse que até tem treinado com Nelson Oliveira, contudo, foi a primeira vez que teve a oportunidade de competir ao lado do ciclista português da Movistar, um especialista no contra-relógio (quatro vezes campeão nacional). "Foi um sonho", confessou. "Temos que manter a concentração [ao correr ao lado dos ídolos], mas foi uma mais valia e espero um dia estar ao lado deles no pelotão internacional", acrescentou.
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