 |
| Adam e Simon Yates e Johan Esteban Chaves (Fotografias: Orica-Scott) |
Longe vão os tempos de uma Orica que apostava nos sprints, contra-relógios e clássicas. A equipa australiana evoluiu e agora dá-se ao luxo de escolher quem vai liderar a equipa numa grande volta, com o pensamento num bom resultado, que pode passar por uma vitória. Depois de Johan Esteban Chaves ter ficado no pódio no Giro e na Vuelta, chegou a altura do colombiano enfrentar o Tour pela primeira vez na carreira. Já os irmãos Yates estarão na Volta a Itália e os três líderes da Orica-Scott irão à Vuelta.
"Eles surpreenderam-nos pela positiva com os resultados no último ano, mas nós temos um plano a longo prazo e não estamos a adiantar-nos. A nossa prioridade é continuar o desenvolvimento deles a uma velocidade que seja correcta para eles individualmente", salientou o director desportivo da formação, Matt White. O responsável acrescentou que aos 27 anos e depois do que tem demonstrado, Chaves está preparado para atacar a Volta a França. Quanto aos gémeos Yates, aos 24 anos ainda têm uma margem de progressão enorme, mas já começaram a alcançar resultados de nota, pelo que se espera que possam alcançar mais sucesso já este ano. Depois de uma suspensão por doping - o médico afirmou que se esqueceu de notificar a utilização de um medicamento para a asma -, Simon Yates regressou com uma vitória de etapa e um sexto lugar na geral da Volta a Espanha. Quanto a Adam, foi quarto no Tour, tendo vencido a classificação da juventude.
As expectativas para os três ciclistas são cada vez maiores. São claramente corredores com qualidade para se tornarem candidatos a vencer uma grande volta, no que diz respeito aos gémeos, pois relativamente a Chaves, será estranho se não conseguir conquistar um triunfo numa das três principais voltas nos próximos anos.
Com a Sky e Chris Froome a dominar a Volta a França, chegou-se a esperar que a Orica-Scott apostasse forte no Giro. Chaves seria um claro candidato à vitória numa 100ª edição recheada de estrelas. No entanto, a equipa australiana mostra que não receia encarar a toda poderosa Sky, sendo que verá também como uma forma de Chaves viver uma realidade diferente. Mesmo que não consiga estar na luta pela vitória, as lições a tirar poderão fazer toda a diferença num futuro próximo.
Com a Sky e Chris Froome a dominar a Volta a França, chegou-se a esperar que a Orica-Scott apostasse forte no Giro. Chaves seria um claro candidato à vitória numa 100ª edição recheada de estrelas. No entanto, a equipa australiana mostra que não receia encarar a toda poderosa Sky, sendo que verá também como uma forma de Chaves viver uma realidade diferente. Mesmo que não consiga estar na luta pela vitória, as lições a tirar poderão fazer toda a diferença num futuro próximo.
"Quando tinha 12 ou 13 anos, estava no sofá com o meu pai a ver a Volta a França e foi a primeira vez que sonhei com isto [estar no Tour] e agora vou começar [a corrida]. É muito bonito para mim fazer parte da equipa do Tour. É uma vitória. É emocionante tentar chegar a Paris com a equipa pela primeira vez. É um grande sonho", afirmou Chaves, citado pelo site da Orica-Scott.
Adam Yates está também entusiasmado, mas com a ideia de ser a primeira vez que fará duas grandes voltas num ano. "Tenho feito o Tour nos últimos anos e penso que uma mudança, um novo desafio, será bom. Se vamos conseguir alcançar os mesmo resultados e fazer as mesmas exibições em duas grandes voltas num ano, isso é algo que vamos descobrir, mas estamos muito entusiasmados com o desafio", salientou.
Sem comentários:
Enviar um comentário