© Jumbo-Visma |
Primeira corrida e já vai partir para o que resta da época, num calendário nunca antes visto, como campeão nacional de estrada. A máquina continua oleada!
A situação epidemiológica na Eslovénia permitiu que os Nacionais pudessem realizar-se já em Junho, como é habitual na Europa. Sendo este um país que aos poucos vê cada vez mais ciclistas chegar ao mais alto nível e com sucesso, a corrida gerou um natural interesse, reforçado com a vontade de todos de querer ver ciclismo! Afinal está tudo praticamente parado desde Março, salvo algumas excepções fora do Velho Continente.
Olhando para o top dez, há nomes bem interessantes que lutaram pelo título, na prova de 145,8 quilómetros. A 10 segundos de Roglic (Jumbo-Visma) ficou Tadej Pogacar (UAE Team Emirates), um atleta que muito está a entusiasmar o mundo velocipédico, principalmente depois de partilhar o protagonismo na Vuelta com Roglic: foi terceiro na geral, primeiro na juventude e ainda conquistou três etapas. E é impossível não recordar que tanto Roglic, como Pogacar são vencedores da Volta ao Algarve.
Em terceiro, a 39 segundos ficou Matej Mohoric, da Bahrain-McLaren - vencedor de uma etapa no Giro e Vuelta, campeão do mundo de sub-23 em 2013 e campeão nacional em 2018. Em quinto, a 1:13 minutos, ficou o companheiro de equipa Domen Novak (campeão nacional em 2019), seguindo-se Jan Polanc (UAE Team Emirates), a 1:34, vencedor de duas etapas no Giro e que no ano passado chegou a vestir a camisola rosa.
Jan Tratnik e Grega Bole, ambos também da Bahrain-McLaren ficaram no top dez, onde ainda se destaca o veterano de 36 anos, Janez Brajkovic. Agora pelo escalão Continental e após cumprir uma suspensão por doping, este esloveno já representou equipas de topo como a então Bahrain-Merida, Astana, RadioShack e a Discovey Channel. Actualmente está na Adria Mobil.
Satisfeito por estar de volta à acção
"É realmente maravilhoso que a situação permitisse que pudéssemos correr outra vez e fazer o que fazemos melhor, correr nas nossas bicicletas. Estou, por isso, muito feliz por ter conseguido ficar com o título nacional na minha primeira corrida da época”, afirmou Roglic, num comunicado divulgado pela sua equipa, a Jumbo-Visma.
"Foi uma corrida difícil, com uma subida muito dura no final. Com os resultados na primavera, o Tadej era favorito e não foi certamente fácil batê-lo", acrescentou Roglic, admitindo que fez o reconhecimento da subida final nos últimos dias. “Sabia onde tinha de atacar”, disse.
Motivado por ter começado a ganhar, Roglic está entusiasmado com as próximas e no seu calendário estão de momento três corridas: o Tour de l’Ain, Critérium du Dauphiné e a Volta a França. Ou seja, a partir de Agosto.
Satisfeito por estar de volta à acção
"É realmente maravilhoso que a situação permitisse que pudéssemos correr outra vez e fazer o que fazemos melhor, correr nas nossas bicicletas. Estou, por isso, muito feliz por ter conseguido ficar com o título nacional na minha primeira corrida da época”, afirmou Roglic, num comunicado divulgado pela sua equipa, a Jumbo-Visma.
"Foi uma corrida difícil, com uma subida muito dura no final. Com os resultados na primavera, o Tadej era favorito e não foi certamente fácil batê-lo", acrescentou Roglic, admitindo que fez o reconhecimento da subida final nos últimos dias. “Sabia onde tinha de atacar”, disse.
Motivado por ter começado a ganhar, Roglic está entusiasmado com as próximas e no seu calendário estão de momento três corridas: o Tour de l’Ain, Critérium du Dauphiné e a Volta a França. Ou seja, a partir de Agosto.
O ritmo ganhador de Roglic mantém-se
Ganhar a primeira corrida em que participa em 2020 é "apenas" a continuação de um 2019 memorável para Primoz Roglic. O esloveno participou em 12 provas, entre corridas por etapas e de um dia. Ganhou metade! E há que não esquecer que ainda venceu etapas, incluindo no Giro, onde foi terceiro na geral, mesma posição conquistada no Chrono des Nations.
Aos 30 anos, ganhou estatuto de herói no seu país ao ser o primeiro esloveno a conquistar uma grande volta e este ano ganhou o direito de ir ao Tour com estatuto de líder. O único senão é que o terá de o partilhar com Steven Kruijswijk e o recém-chegado à Jumbo-Visma, Tom Dumoulin.
Curiosamente, nenhum dos ciclistas do novo tridente do ciclismo mundial tinha competido ainda em 2020. Para Roglic não faz mal nenhum começar desde já a marcar o seu terreno, ganhando.
Em 2018, Roglic até foi quarto no Tour, mas o líder era Steven Kruijswijk, que ficou em quinto. Foi o ponto de viragem na carreira do esloveno, pois com as exibições naquela Volta a França, mostrou à equipa que não só era um voltista, mas poderia ser um voltista vencedor. No ano seguinte, aprendeu no Giro uma lição dura de como gerir a forma física e foi à Vuelta confirmar a expectativa de puder ganhar uma grande volta.
Ainda teremos de esperar pouco mais de um mês para ver os melhores do mundo começarem a competir nas grandes corridas, mas até lá, algumas provas já estão a ir para a estrada, algumas no leste da Europa.
Porém, nunca é de mais recordar. Estamos a poucos dias de em Portugal termos o pelotão de regresso à estrada. A 5 de Julho a Prova de Reabertura está marcada para Anadia e será um contra-relógio individual, para aquecer as pernas para um calendário que se espera vá ganhando mais forma.
Confira no link em baixo as corridas já marcadas no nosso país e no de baixo as provas World Tour.
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