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A Volta a Portugal aproxima-se de Lisboa, onde segunda-feira haverá o contra-relógio final. Em Torres Vedras, a história da etapa resumiu-se ao sprint final, mas entre Loures e Setúbal, a Arrábida será uma última dificuldade. Hugo Nunes (Rádio Popular-Boavista) já tem a camisola da montanha segura, pelo que o maior interesse estará em perceber se haverá uma derradeira tentativa de reduzir vantagens na geral.
João Benta (Rádio Popular-Boavista) está a 1:27 e Joni Brandão (Efapel) a 1:37. A missão tem contornos de impossível, mas será que alguém já atirou a toalha ao chão? A distância é grande e o objectivo poderá passar mais por tentar a presença no pódio.
No último degrau está Gustavo Veloso, companheiro de Amaro Antunes, a 1:13. É um ciclista forte no contra-relógio e que mostrou que aos 40 anos ao vencer o pódio, não pode ser afastado da luta quando, em Lisboa, será uma etapa de cada um por si.
Mas antes haverá Loures-Setúbal este domingo. 165 quilómetros para cumprir. É uma tirada ao jeito de ciclistas como Daniel Mestre (W52-FC Porto) ou Daniel Freitas (Miranda-Mortágua), que está a realizar uma excelente corrida. Mas atenção a Luís Gomes. O corredor da Kelly-Simoldes-UDO perdeu a camisola vermelha dos pontos por apenas um, para o britânico Daniel McLay (Arkéa Samsic), que em Torres Vedras alcançou a segunda vitória consecutiva.
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A homenagem
Em Torres Vedras é obrigatória a paragem junto à estátua de Joaquim Agostinho. A tirada que percorreu a zona Oeste (155 quilómetros que começaram na Caldas da Rainha), foi uma de homenagem ao ciclista, pois há 50 anos venceu a sua primeira Volta a Portugal, de três. A esposa de Agostinho esteve no pódio final e recebeu uma das maiores ovações do dia.
Classificações completas, via FirstCycling.
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