Começando precisamente por estas despedidas forçadas, com uma delas a verificar-se em Portugal. João Carneiro já tinha estado afastado grande parte da temporada de 2019 devido a problemas de saúde. Apesar da Kelly-InOutBuild-UDO ter renovado com o jovem ciclista, foi anunciado há poucos dias que Carneirinho, como é conhecido, foi aconselhado por médicos a não praticar desporto de alta competição. Foi o adeus ao ciclismo aos 20 anos. Mais oito tem Jimmy Turgis, francês da B&B Hotels-Vital Concept. Devido a um problema cardíaco terminou a carreira. Nos testes de pré-época ficou claro que a questão - que era conhecida pelo ciclista e médicos - agravava sempre que se sujeitava a esforços intensos.
Há ano e meio, o seu irmão mais novo, Tanguy (actualmente com 21 anos) teve de deixar a modalidade quando estava a fazer a sua primeira temporada como profissional, também na B&B Hotels-Vital Concept. Em Janeiro, por razões idênticas às de Turgis, Kiriyenka (Ineos) finalizou uma longa carreira, durante a qual foi campeão do mundo de contra-relógio e tornou-se num dos melhores gregários do pelotão. Beñat Intxausti estava sem equipa após o término da Euskadi-Murias e como nunca recuperou de uma mononucleose, optou por seguir outro caminho no ciclismo, que não a carreira de atleta.
Estes são os exemplos mais extremos de um arranque de época que esteve longe de ser o que desejavam. Porém, outros ciclistas também não foram felizes. Aos 37 anos, André Greipel procura uma derradeira fase de sucesso de uma carreira que está em declínio. A passaem pela Arkéa Samsic foi para esquecer e o alemão nem terminou a temporada na equipa. Na Israel Start-Up Nation, Greipel regressou ao World Tour com expectativas de conquistar mais algumas vitórias, apesar de já ser impossível esconder que não está a acompanhar os sprinters da nova geração.
Os três top dez nos sprints do Tour Down Under deram alguma confiança tanto ao ciclista, como à equipa. Preparava-se regressar à Volta ao Algarve, onde sabe o que é ganhar. Greipel treinava com o colega Rick Zabel em Colónia, numa estrada que tinha água e alguma lama. O ciclista acabou por cair. Deslocou o ombro, colocou-o no sítio e conseguiu regressar a casa. No entanto, os exames médicos identificaram uma fractura e Greipel poderá mesmo de ter de ser operado. Estará longe da competição durante três meses.
Matteo Moschetti pensava que o azar de 2019 - ano de estreia no World Tour na Trek-Segafredo - tinha ficado para trás. O jovem italiano estava extremamente motivado após as vitórias em duas das corridas do Challenge de Maiorca, mas na terceira etapa da Etoile de Bessèges caiu e ainda não foi estipulado uma data para o regresso. Moschetti (23 anos) sofreu várias fracturas, como na omoplata e costelas, mas a mais grave foi num osso na zona pélvica, que obrigou a uma intervenção cirúrgica.
No mesmo incidente de Moschetti ficou envolvido Sebastian Langeveld. O veterano holandês (35 anos) da EF Pro Cycling fracturou a clavícula, já foi operado e espera que dentro de uma a duas semanas possa pelo menos retomar os treinos, tendo a vista a época das clássicas.
Na primeira etapa da Volta a San Juan, no final de Janeiro, Christophe Laporte viu a sua época sofrer um enorme revés. O sprinter da Cofidis caiu, ainda tentou permanecer em prova, mas abandonou no dia seguinte. Fracturou o pulso direito e só deverá regressar às corridas em Maio. A equipa espera poder contar com o ciclista na Volta à Suíça e, principalmente, no Tour, onde estará ao lado de Elia Viviani. Para Laporte, a gravidade da queda significou o abdicar de objectivos como os monumentos Milano-Sanremo, Volta a Flandres e Paris-Roubaix, assim como o Paris-Nice.
»»Kiryienka forçado a antecipar final de carreira««
»»Intxausti termina a carreira a pensar onde poderia ter chegado««
Há ano e meio, o seu irmão mais novo, Tanguy (actualmente com 21 anos) teve de deixar a modalidade quando estava a fazer a sua primeira temporada como profissional, também na B&B Hotels-Vital Concept. Em Janeiro, por razões idênticas às de Turgis, Kiriyenka (Ineos) finalizou uma longa carreira, durante a qual foi campeão do mundo de contra-relógio e tornou-se num dos melhores gregários do pelotão. Beñat Intxausti estava sem equipa após o término da Euskadi-Murias e como nunca recuperou de uma mononucleose, optou por seguir outro caminho no ciclismo, que não a carreira de atleta.
Estes são os exemplos mais extremos de um arranque de época que esteve longe de ser o que desejavam. Porém, outros ciclistas também não foram felizes. Aos 37 anos, André Greipel procura uma derradeira fase de sucesso de uma carreira que está em declínio. A passaem pela Arkéa Samsic foi para esquecer e o alemão nem terminou a temporada na equipa. Na Israel Start-Up Nation, Greipel regressou ao World Tour com expectativas de conquistar mais algumas vitórias, apesar de já ser impossível esconder que não está a acompanhar os sprinters da nova geração.
Os três top dez nos sprints do Tour Down Under deram alguma confiança tanto ao ciclista, como à equipa. Preparava-se regressar à Volta ao Algarve, onde sabe o que é ganhar. Greipel treinava com o colega Rick Zabel em Colónia, numa estrada que tinha água e alguma lama. O ciclista acabou por cair. Deslocou o ombro, colocou-o no sítio e conseguiu regressar a casa. No entanto, os exames médicos identificaram uma fractura e Greipel poderá mesmo de ter de ser operado. Estará longe da competição durante três meses.
Matteo Moschetti pensava que o azar de 2019 - ano de estreia no World Tour na Trek-Segafredo - tinha ficado para trás. O jovem italiano estava extremamente motivado após as vitórias em duas das corridas do Challenge de Maiorca, mas na terceira etapa da Etoile de Bessèges caiu e ainda não foi estipulado uma data para o regresso. Moschetti (23 anos) sofreu várias fracturas, como na omoplata e costelas, mas a mais grave foi num osso na zona pélvica, que obrigou a uma intervenção cirúrgica.
No mesmo incidente de Moschetti ficou envolvido Sebastian Langeveld. O veterano holandês (35 anos) da EF Pro Cycling fracturou a clavícula, já foi operado e espera que dentro de uma a duas semanas possa pelo menos retomar os treinos, tendo a vista a época das clássicas.
Na primeira etapa da Volta a San Juan, no final de Janeiro, Christophe Laporte viu a sua época sofrer um enorme revés. O sprinter da Cofidis caiu, ainda tentou permanecer em prova, mas abandonou no dia seguinte. Fracturou o pulso direito e só deverá regressar às corridas em Maio. A equipa espera poder contar com o ciclista na Volta à Suíça e, principalmente, no Tour, onde estará ao lado de Elia Viviani. Para Laporte, a gravidade da queda significou o abdicar de objectivos como os monumentos Milano-Sanremo, Volta a Flandres e Paris-Roubaix, assim como o Paris-Nice.
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