Fredrik Ludvigsson tem 22 anos |
Esta realidade tomou outra proporção mediática quando Fredrik Ludvigsson recorreu ao Twitter na esperança de chamar a atenção e conseguir um contrato para o próximo ano, depois da Giant-Alpecin não ter renovado o vínculo com o sueco. O jovem esteve um ano na equipa de formação antes de ascender ao conjunto principal em 2014 e assinando contrato no ano seguinte. Porém, acabou por não confirmar as expectativas e 2016 foi um ano marcado por muitas desistências ou resultados pouco relevantes. Ludvigsson foi um dos seis ciclistas da Giant atropelado no estágio em Janeiro, em Alicante. Porém, foi dos que ficou com ferimentos menos graves e no mês seguinte começou a sua temporada.
Aos 22 anos vê a sua carreira num impasse e fez então o apelo, perguntando se alguém precisa ou conhece uma equipa que precise de um ciclista forte, deixando o seu e-mail como contacto.
Still no contract for 2017, if you or you now a team who need a strong rider for 2017 please contact me on fredde_hv_@hotmail.com please— Fredrik Ludvigsson (@Ludvigsson94) 1 November 2016
O irmão, Tobias (25 anos) teve mais sorte e já assinou um contrato de dois anos com a FDJ, sendo certamente visto como um ciclista importante para ajudar Thibaut Pinot, além de ser um bom contra-relogista.
Este tipo de apelo não é algo que estranhe os ciclistas que andam por Portugal, por exemplo, que praticamente todos os anos vivem em sobressalto à espera de saber se continuam, se mudam de equipa... se têm equipa. Caso de Hugo Sabido. Os próximos exemplos diferem desde logo na idade comparativamente com Ludvigsson e se a experiência pode ser um posto, no ciclismo, a idade pode ser um "castigo", principalmente quando há limites, como por cá.
Depois de ter representado o Sporting-Tavira, o ciclista de 36 anos foi informado que a equipa não contava com ele para 2017. Porém, por tudo o que fez na carreira e por tudo o que tem demonstrado, Hugo Sabido é um ciclista que pode ser uma mais valia. Por agora, espera por convites.
A competir no estrangeiro desde 2011, com passagem pelo World Tour, Bruno Pires vê-se agora sem equipa depois da Team Roth (Profissional Continental), projecto que abraçou em 2016, ter surpreendido ao anunciar um precoce final. Aos 35 anos (tinha ainda mais um ano de contrato) é um ciclista de convicções fortes e em entrevista ao site Ciclismo Internacional salientou que quer ser ele a dizer "basta" e não que sejam outras pessoas a decidir por ele o final da carreira. Admitiu ainda que, antes da Volta a Portugal, a Team Roth o abordou para ser director desportivo, mas, para já, é como atleta que quer continuar. E ficou a mensagem às equipas portuguesas: Bruno Pires não se importa de voltar ao seu país, mesmo que signifique competir no escalão Continental.
E depois temos Sérgio Paulinho. O medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Atenas e que durante tantos anos foi um dos homens de confiança de Alberto Contador, está aos 36 anos sem equipa para 2017. Numa entrevista ao jornal O Jogo, Sérgio Paulinho não escondeu o desagrado perante a situação, depois do espanhol lhe ter garantido que podia ficar tranquilo, que iria com ele. Então, o plano era formar uma nova equipa, mas Contador acabou por assinar pela Trek-Segafredo e Paulinho não foi um dos eleitos para o acompanhar. Nessa entrevista disse que ainda esperava um telefonema, quando entretanto já tinham surgido rumores de um possível interesse da Movistar, até agora não confirmado.
Resta aguardar, até porque, excluindo o Louletano-Hospital de Loulé e a Rádio Popular-Boavista que têm praticamente fechadas as contratações e renovações, as restantes equipas ainda estão a definir os seus ciclistas. As conversações vão todas adiantadas e em breve deverão começar a surgir as confirmações de transferências há muito esperadas, como de Joni Brandão ou César Fonte, por exemplo.
Para terminar há que referir Davide Rebellin. O italiano tem 45 anos e depois de nos últimos quatro ter representado o conjunto polaco CCC, está sem equipa para 2017, mas não dá indicações que querer reformar-se. Estamos a falar de um ciclista que no seu auge venceu uma Liège-Bastogne-Liège, três Flèche Wallone, uma Amstel Gold Race, um Tirreno-Adriatico e um Paris-Nice. Será que é desta que que coloca um ponto final numa longa carreira?
Foi essa a decisão de Phil Gaimon. Depois de dois anos na Cannondale-Drapac, o americano não foi convidado a continuar e perante a perspectiva de baixar de escalão, optou por uma escolha drástica dado ter apenas 30 anos: terminou a carreira. Para Gaimon não seria justo assinar por uma equipa de um escalão inferior, podendo estar a tirar um lugar a um ciclista mais jovem. Por isso, diz que está na altura certa de parar, permitindo que equipas que não estejam no World Tour possam apostar em atletas mais novos. Uma forma de ver as coisas, ainda que na actualidade seja estranho ver um ciclista de 30 anos abandonar a competição sem ser por razões que o forcem a tal.
»»Bruno Pires sem equipa depois da Team Roth surpreender ao fechar portas ao fim de um ano««
»»Contrato World Tour para Sérgio Paulinho, já!««
Este tipo de apelo não é algo que estranhe os ciclistas que andam por Portugal, por exemplo, que praticamente todos os anos vivem em sobressalto à espera de saber se continuam, se mudam de equipa... se têm equipa. Caso de Hugo Sabido. Os próximos exemplos diferem desde logo na idade comparativamente com Ludvigsson e se a experiência pode ser um posto, no ciclismo, a idade pode ser um "castigo", principalmente quando há limites, como por cá.
Depois de ter representado o Sporting-Tavira, o ciclista de 36 anos foi informado que a equipa não contava com ele para 2017. Porém, por tudo o que fez na carreira e por tudo o que tem demonstrado, Hugo Sabido é um ciclista que pode ser uma mais valia. Por agora, espera por convites.
A competir no estrangeiro desde 2011, com passagem pelo World Tour, Bruno Pires vê-se agora sem equipa depois da Team Roth (Profissional Continental), projecto que abraçou em 2016, ter surpreendido ao anunciar um precoce final. Aos 35 anos (tinha ainda mais um ano de contrato) é um ciclista de convicções fortes e em entrevista ao site Ciclismo Internacional salientou que quer ser ele a dizer "basta" e não que sejam outras pessoas a decidir por ele o final da carreira. Admitiu ainda que, antes da Volta a Portugal, a Team Roth o abordou para ser director desportivo, mas, para já, é como atleta que quer continuar. E ficou a mensagem às equipas portuguesas: Bruno Pires não se importa de voltar ao seu país, mesmo que signifique competir no escalão Continental.
E depois temos Sérgio Paulinho. O medalha de prata dos Jogos Olímpicos de Atenas e que durante tantos anos foi um dos homens de confiança de Alberto Contador, está aos 36 anos sem equipa para 2017. Numa entrevista ao jornal O Jogo, Sérgio Paulinho não escondeu o desagrado perante a situação, depois do espanhol lhe ter garantido que podia ficar tranquilo, que iria com ele. Então, o plano era formar uma nova equipa, mas Contador acabou por assinar pela Trek-Segafredo e Paulinho não foi um dos eleitos para o acompanhar. Nessa entrevista disse que ainda esperava um telefonema, quando entretanto já tinham surgido rumores de um possível interesse da Movistar, até agora não confirmado.
Resta aguardar, até porque, excluindo o Louletano-Hospital de Loulé e a Rádio Popular-Boavista que têm praticamente fechadas as contratações e renovações, as restantes equipas ainda estão a definir os seus ciclistas. As conversações vão todas adiantadas e em breve deverão começar a surgir as confirmações de transferências há muito esperadas, como de Joni Brandão ou César Fonte, por exemplo.
Para terminar há que referir Davide Rebellin. O italiano tem 45 anos e depois de nos últimos quatro ter representado o conjunto polaco CCC, está sem equipa para 2017, mas não dá indicações que querer reformar-se. Estamos a falar de um ciclista que no seu auge venceu uma Liège-Bastogne-Liège, três Flèche Wallone, uma Amstel Gold Race, um Tirreno-Adriatico e um Paris-Nice. Será que é desta que que coloca um ponto final numa longa carreira?
Foi essa a decisão de Phil Gaimon. Depois de dois anos na Cannondale-Drapac, o americano não foi convidado a continuar e perante a perspectiva de baixar de escalão, optou por uma escolha drástica dado ter apenas 30 anos: terminou a carreira. Para Gaimon não seria justo assinar por uma equipa de um escalão inferior, podendo estar a tirar um lugar a um ciclista mais jovem. Por isso, diz que está na altura certa de parar, permitindo que equipas que não estejam no World Tour possam apostar em atletas mais novos. Uma forma de ver as coisas, ainda que na actualidade seja estranho ver um ciclista de 30 anos abandonar a competição sem ser por razões que o forcem a tal.
»»Bruno Pires sem equipa depois da Team Roth surpreender ao fechar portas ao fim de um ano««
»»Contrato World Tour para Sérgio Paulinho, já!««
Sem comentários:
Enviar um comentário