Foi um excelente ano para Timothy Dupont (Fotografia: Wikimedia Commons) |
Entra-se naquela fase do ano em que se faz o levantamento do que aconteceu em 2016 (o melhor e o pior) e aos poucos vai-se começando a falar de 2017. Mas vamos então a um dos pontos deste ano. Quem foi que venceu mais corridas em 2016? Poderá haver uma tendência quase automática para se pensar que terá sido Peter Sagan. Porém, o eslovaco não fica com este "título" por um triunfo... Ainda que a nível de importância não há comparação possível, aqui falamos puramente de números.
E o ganhador do ano é: Timothy Dupont, belga da equipa continental Verandas Willems. Foram 15 vitórias repartidas por corridas de um dia e por etapas. A estes triunfos acrescem ainda a conquista de três classificações por pontos. Um 2016 sensacional para o ciclista de 28 anos, que tem passado a sua carreira no mesmo escalão, mas que ainda não tem futuro decidido para 2017. Com uma ajuda do site Road & Mud, os números dizem ainda que Dupont foi segundo dez vezes e terceiro em cinco ocasiões.
Já se sabe que quando se fala em segundo lugar, Peter Sagan não dá hipótese e este ano lá foram mais 12. Foi terceiro seis vezes, mas são as 14 vitórias que interessam. A primeira vitória só chegou no final de Março, mas depois não mais parou. Com a camisola de campeão do mundo conquistou o seu primeiro monumento - a Volta a Flandres, três etapas no Tour, sagrou-se ainda o primeiro campeão da Europa de elite e foi outra vez campeão do mundo. Que época para Sagan e há sempre que salientar: tem apenas 26 anos!
Em terceiro lugar uma pequena surpresa: Alexander Kristoff. Não surpreende que o norueguês seja dos que mais vence, mas o ciclista da Katusha teve uma época muito aquém do esperado. Pode ter somado 13 vitórias, mas faltaram os grandes triunfos de outros anos.
Segue-se Bryan Coquard, o sprinter francês da Direct Energie. Também ele soma 13 vitórias, nenhuma em provas de World Tour, é certo. Porém, algumas delas foram frente a rivais de luxo e ajudaram a subir o crédito do ciclista de 24 anos, que ficou de fora dos Mundiais e deve ter ficado ainda mais frustrado quando os sprinters escolhidos (Nacer Bouhanni e Arnaud Démare) nem conseguiram disputar o sprint.
Continuando. Marcel Kittel (Etixx-QuickStep) tem 12 triunfos, Bouhanni (Cofidis) 11 - podia ter mais não fosse ter andado às cabeçadas e aos empurrões nos sprints que lhe valeram desqualificações - os mesmos que uma das revelações do ano, o holandês Dylan Groenewegen (Lotto-Jumbo).
A completar o top 10 e precisamente do 10 vitórias cada um estão Mark Cavendish (Dimension Data), André Greipel (Lotto Soudal) e Chris Froome. O britânico da Sky é o único ciclista que não é sprinter a entrar top 10.
Ainda faltam algumas competições secundárias, mas já não é expectável que nenhum ciclista volte a competir, pois estão mais a pensar em começar a preparar 2017.
Em Portugal, já agora, foi Rafael Reis o ciclista que mais ganhou: oito vitórias que lhe valeram o primeiro lugar no ranking nacional.
Já se sabe que quando se fala em segundo lugar, Peter Sagan não dá hipótese e este ano lá foram mais 12. Foi terceiro seis vezes, mas são as 14 vitórias que interessam. A primeira vitória só chegou no final de Março, mas depois não mais parou. Com a camisola de campeão do mundo conquistou o seu primeiro monumento - a Volta a Flandres, três etapas no Tour, sagrou-se ainda o primeiro campeão da Europa de elite e foi outra vez campeão do mundo. Que época para Sagan e há sempre que salientar: tem apenas 26 anos!
Em terceiro lugar uma pequena surpresa: Alexander Kristoff. Não surpreende que o norueguês seja dos que mais vence, mas o ciclista da Katusha teve uma época muito aquém do esperado. Pode ter somado 13 vitórias, mas faltaram os grandes triunfos de outros anos.
Segue-se Bryan Coquard, o sprinter francês da Direct Energie. Também ele soma 13 vitórias, nenhuma em provas de World Tour, é certo. Porém, algumas delas foram frente a rivais de luxo e ajudaram a subir o crédito do ciclista de 24 anos, que ficou de fora dos Mundiais e deve ter ficado ainda mais frustrado quando os sprinters escolhidos (Nacer Bouhanni e Arnaud Démare) nem conseguiram disputar o sprint.
Continuando. Marcel Kittel (Etixx-QuickStep) tem 12 triunfos, Bouhanni (Cofidis) 11 - podia ter mais não fosse ter andado às cabeçadas e aos empurrões nos sprints que lhe valeram desqualificações - os mesmos que uma das revelações do ano, o holandês Dylan Groenewegen (Lotto-Jumbo).
A completar o top 10 e precisamente do 10 vitórias cada um estão Mark Cavendish (Dimension Data), André Greipel (Lotto Soudal) e Chris Froome. O britânico da Sky é o único ciclista que não é sprinter a entrar top 10.
Ainda faltam algumas competições secundárias, mas já não é expectável que nenhum ciclista volte a competir, pois estão mais a pensar em começar a preparar 2017.
Em Portugal, já agora, foi Rafael Reis o ciclista que mais ganhou: oito vitórias que lhe valeram o primeiro lugar no ranking nacional.
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