Fotografias: © UAE Team Emirates e © Cofidis |
Diego Ulissi vai regressar aos treinos. O regresso às corridas ainda não se sabe, mas o ciclista italiano realizou mais um exame para tentar perceber a causa do batimento cardíaco irregular, detectado durante os testes físicos em Dezembro. Então foi diagnosticada uma miocardite e o tempo de paragem previsto era de vários meses. Porém, chegam agora boas notícias.
A UAE Team Emirates informou que o mais recente exame revelou que o problema era uma "miocardite antiga, provavelmente de origem viral". Ulissi recebeu autorização para progressivamente voltar a treinar. Contudo, irá fazê-lo debaixo de uma monitorização periódica para garantir que não há qualquer problema de saúde a afectar o ciclista.
O afastamento do italiano de 31 anos tinha sido uma má notícia para a equipa. Em 2020, foi dos melhores corredores da UAE Team Emirates, com duas vitórias de etapa no Giro, além de ter conquistado a Volta ao Luxemburgo. Um todo-o-terreno capaz do melhor e do pior, mas que na época passada demonstrou que ainda tem muito para dar.
2021 não tinha começado bem para os italianos. Além de Ulissi, também Elia Viviani havia sido afastado dos treinos devido a problemas cardíacos. Uma arritmia levou-o a fazer vários exames e chegou a ter um microchip debaixo da pele para que o seu batimento cardíaco fosse monitorizado minuciosamente, enquanto treinava.
O sprinter, de 32 anos, recebeu luz verde para competir e anunciou ao site BiciPro que estará na Volta aos Emirados Árabes Unidos, que começa este domingo. É a prova que em 2021 marca o arraque da temporada de corridas World Tour.
Viviani tem treinado com os seus companheiros de forma a melhorar a preparação do sprint, depois de na época transacta ter ficado em branco na sua estreia pela Cofidis. Sobre pressão para alcançar resultados na equipa francesa, o italiano considera a primeira corrida que irá participar este ano ideal para trabalhar o "comboio" para preparar o sprint. Disse que ficará satisfeito com um quinto ou sexto lugar nesta discussão. Porém: "Obviamente que espero estar lá a lutar para ganhar." A Cofidis também espera isso mesmo, dado o investimento feito no sprinter que tanto ganhou nos dois anos que esteve na Deceuninck-QuickStep.
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