Há um colombiano entre os reforços da Efapel e vai estrear-se a competir em casa
(© João Fonseca Photographer) |
Nicolas Saenz tem 22 anos e é um dos reforços da formação portuguesa. Em 2019 viu o que pensava ser um passo importante na carreira ser bruscamente interrompido, quando a Manzana Postobón fechou portas em Maio, devido aos casos de doping que envolveram ciclistas da equipa Profissional Continental. Depois de evoluir em Espanha nas amadoras Eiser-Hirumet e Lizarte, com o fim da equipa do seu país, ficou por lá, na AV Villas-Auteco, mas competiu muito pouco.
É um trepador que se mostrou no Giro de sub-23 em 2018, ficando no top 15. Saenz não esconde que passou por momentos difíceis quando a Manzana Postobón terminou e quer agradecer a oportunidade dada pela Efapel com bons resultados, sempre que tiver liberdade, e demonstrando ser uma mais-valia quando chegar o momento de trabalhar para os companheiros.
Dentro da Efapel, é um ciclista a seguir com atenção na Volta à Colômbia que começa esta terça-feira, pois haverá oportunidade para ter alguma liberdade numa estreia certamente emocionante para Saenz pela nova equipa em casa.
Esta era uma corrida há muito desejada tendo em conta os talentos colombianos que estão a surgir ao mais alto nível e vai para a sua terceira edição. Egan Bernal (Ineos - vencedor em 2018), Sergio Higuita, Dani Martínez e Rigoberto Uran (EF Pro Cycling, o último regressa à competição após a grave queda na Vuelta, no final de Agosto), Sergio Henao (UAE Team Emirates) e para no sprint Álvaro Hodeg (Deceuninck-QuickStep) e Juan Sebastián Molano (UAE Team Emirates) são apenas alguns nomes da extensa armada colombiana que não vai faltar. Porém, estará ausente o campeão de 2019, Miguel Ángel López. A Astana optou por outro calendário. Ganha a Volta ao Algarve que contará com López.
Johan Esteban Chaves (Mitchelton-Scott) arranjou forma de competir no seu país, pois irá representar a selecção, mas de referir ainda Miguel Eduardo Flórez, um jovem que ameaça ser o próximo a despontar na Androni Giocattoli-Sidermec e seguir os passos de Bernal e Iván Ramiro Sosa. Flórez venceu a etapa rainha na Volta a San Juan.
Entre os estrangeiros, o destaque inevitável é Julian Alaphilippe, que ganhou uma etapa em 2018 e 2019. O ciclista da Deceuninck-QuickStep teve um início atípico de temporada com um abandono em San Juan.
Quanto à Efapel, além de Joni Brandão e Nicolas Saenz, Rafael Silva e os reforços António Carvalho, César Fonte (neste caso é um regresso) e o espanhol Gerard Armillas vão representar a equipa que há um ano viveu o ambiente incrível que os adeptos colombianos proporcionam, mas que enfrentou algumas dificuldades. Marcos Jurados (está em 2020 na Super Froiz) foi o melhor classificado, a mais de 45 minutos do vencedor (80º).
É uma realidade muito diferente da que os ciclistas que competem em Portugal estão habituados. Se na Argentina a Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel teve a experiência de competir em altitudes diferentes, na Colômbia é ainda mais importante falar deste factor. Não serão tanto as pendentes das subidas que vão provocar mais problemas, mas os 2500 metros de altitude mínima que o pelotão irá competir. A máxima será de 3300. A prova decorrerá maioritariamente nas regiões de Boyacá e Cundinamarca.
De referir que dada a esta presença na Colômbia e tendo em conta que o último dia será a 16 de Fevereiro, domingo, quando se realiza a Prova de Abertura Região de Aveiro, a Efapel dividiu a equipa, para estar presente na corrida internacional, mas sem falhar a que vai iniciar o calendário nacional.
Pode conferir neste link a lista completa de inscritos da Volta à Colômbia, via FirstCycling.
»»Martingil e Figueiredo com experiência importante na Argentina««
»»Rui Costa arranca época com uma vitória, um pódio e uma polémica««
Dentro da Efapel, é um ciclista a seguir com atenção na Volta à Colômbia que começa esta terça-feira, pois haverá oportunidade para ter alguma liberdade numa estreia certamente emocionante para Saenz pela nova equipa em casa.
Esta era uma corrida há muito desejada tendo em conta os talentos colombianos que estão a surgir ao mais alto nível e vai para a sua terceira edição. Egan Bernal (Ineos - vencedor em 2018), Sergio Higuita, Dani Martínez e Rigoberto Uran (EF Pro Cycling, o último regressa à competição após a grave queda na Vuelta, no final de Agosto), Sergio Henao (UAE Team Emirates) e para no sprint Álvaro Hodeg (Deceuninck-QuickStep) e Juan Sebastián Molano (UAE Team Emirates) são apenas alguns nomes da extensa armada colombiana que não vai faltar. Porém, estará ausente o campeão de 2019, Miguel Ángel López. A Astana optou por outro calendário. Ganha a Volta ao Algarve que contará com López.
Johan Esteban Chaves (Mitchelton-Scott) arranjou forma de competir no seu país, pois irá representar a selecção, mas de referir ainda Miguel Eduardo Flórez, um jovem que ameaça ser o próximo a despontar na Androni Giocattoli-Sidermec e seguir os passos de Bernal e Iván Ramiro Sosa. Flórez venceu a etapa rainha na Volta a San Juan.
Entre os estrangeiros, o destaque inevitável é Julian Alaphilippe, que ganhou uma etapa em 2018 e 2019. O ciclista da Deceuninck-QuickStep teve um início atípico de temporada com um abandono em San Juan.
Quanto à Efapel, além de Joni Brandão e Nicolas Saenz, Rafael Silva e os reforços António Carvalho, César Fonte (neste caso é um regresso) e o espanhol Gerard Armillas vão representar a equipa que há um ano viveu o ambiente incrível que os adeptos colombianos proporcionam, mas que enfrentou algumas dificuldades. Marcos Jurados (está em 2020 na Super Froiz) foi o melhor classificado, a mais de 45 minutos do vencedor (80º).
É uma realidade muito diferente da que os ciclistas que competem em Portugal estão habituados. Se na Argentina a Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel teve a experiência de competir em altitudes diferentes, na Colômbia é ainda mais importante falar deste factor. Não serão tanto as pendentes das subidas que vão provocar mais problemas, mas os 2500 metros de altitude mínima que o pelotão irá competir. A máxima será de 3300. A prova decorrerá maioritariamente nas regiões de Boyacá e Cundinamarca.
De referir que dada a esta presença na Colômbia e tendo em conta que o último dia será a 16 de Fevereiro, domingo, quando se realiza a Prova de Abertura Região de Aveiro, a Efapel dividiu a equipa, para estar presente na corrida internacional, mas sem falhar a que vai iniciar o calendário nacional.
Pode conferir neste link a lista completa de inscritos da Volta à Colômbia, via FirstCycling.
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