Mais um sprinter holandês a vencer na Volta ao Algarve e em Tavira. Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma) venceu nas últimas duas edições nesta cidade, mas este domínio dos Países Baixos estende-se ao sprint de Lagos, com Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep) a ganhar este ano e em 2019 e novamente Groenewegen em 2018. Quem entra agora para a lista é Cees Bol, um jovem que alimenta muitas expectativas na Sunweb, numa fase em que a equipa está em reestruturação depois da saída de Tom Dumoulin.
Bol está a fazer a sua estreia na época na Algarvia e em Lagos já tentou intrometer-se na luta pela vitória, sendo sexto. Desta feita, apesar da Deceuninck-QuickStep ter trabalhado muito durante a etapa mais longa da corrida (201,9 quilómetros, entre Faro e Tavira) e da Alpecin-Fenix ter colocado Sacha Modolo na discussão, foi Cees Bol que arrancou nos últimos 200 metros para deixar todos a vê-lo pelas costas. Numa chegada com uma ligeira inclinação, foi pura potência o que aplicou Bol na sua bicicleta, no alto dos seus 1,94 metros. Modolo e Jakobsen não são exactamente pequenos (1,80 e 1,81 respectivamente), mas a estatura de Bol e restante compleição física, impressionam.
E não é a primeira vez que este ciclista mostra o seu potencial. Na acidentada Danilith Nokere Koerse (uma queda marcou a fase final da corrida) e na sétima etapa da Volta à Califórnia na temporada passada, já se tinha visto que este é um corredor que pode seguir a linha de sucesso de sprinters holandeses. Venceu ainda na Volta à Noruega e em 2020 a sua responsabilidade vai aumentar. A Sunweb não vai apostar tão forte nas gerais, ainda que continue a ter corredores que vão procurar bons resultados nessas provas: Sam Oomen e Wilco Kelderman, por exemplo. Porém, a saída de Tom Domoulin obrigou a equipa a regressar um pouco às origens.
Bol vai repartir os sprints com Michael Matthews (sem esquecer Nikias Arndt), enquanto continuará a sua "formação" nas clássicas do pavé, assumindo que tem uma preferência especial pelo Paris-Roubaix. Para já tem a Kuurne-Bruxelles-Kuurne no seu calendário e será um candidato, ainda mais depois do que fez esta sexta-feira em Tavira.
"Os meus colegas foram excepcionais ao colocarem-me numa boa posição para o sprint. Não foi uma etapa stressante, antes pelo contrário, até deu para aproveitar o sol. É a minha primeira corrida do ano e vencer dá-me confiança para os próximos objectivos. Na próxima semana correrei a Kuurne-Bruxelles-Kurne e, por isso, ganhar aqui é um sinal de que me encontro bem", salientou o holandês.
"Os meus colegas foram excepcionais ao colocarem-me numa boa posição para o sprint. Não foi uma etapa stressante, antes pelo contrário, até deu para aproveitar o sol. É a minha primeira corrida do ano e vencer dá-me confiança para os próximos objectivos. Na próxima semana correrei a Kuurne-Bruxelles-Kurne e, por isso, ganhar aqui é um sinal de que me encontro bem", salientou o holandês.
Aos 24 anos, Bol não está a ter uma ascensão meteórica, mas desde cedo que o seu potencial chamou a atenção. Esteve na equipa de desenvolvimento da Rabobank, passando depois pela SEG Racing Academy, uma das melhores equipas mundiais de sub-23, somando algumas vitórias nos escalões de formação. Apesar de se mostrar um ciclista descontraído, é ambicioso e está preparado para ser um dos rostos desta Sunweb.
A equipa marca assim o ponto na Algarvia, onde já viu Oomen a vencer a classificação da juventude em 2018 e há um ano, Soren Kragh Andersen foi uma das figuras da corrida, ao ser segundo no contra-relógio de Lagoa, Malhão e geral.
Em Tavira cumpriu-se o final esperado, com uma estreia a vencer na Algarvia, depois e Remco Evenepoel o ter feito na Fóia. O ciclista da Deceuninck-QuickStep manteve a camisola amarela, com Max Schachmann (Bora-Hansgrohe) a não deixar respirar o belga, quando o Malhão se prepara para receber uma etapa que, desta feita, não irá decidir a corrida. Ainda falta o contra-relógio de Lagoa, no domingo. Evenepoel é ainda o líder da juventude e da montanha, enquanto Jakobsen veste a camisola vermelha dos pontos.
A equipa marca assim o ponto na Algarvia, onde já viu Oomen a vencer a classificação da juventude em 2018 e há um ano, Soren Kragh Andersen foi uma das figuras da corrida, ao ser segundo no contra-relógio de Lagoa, Malhão e geral.
Em Tavira cumpriu-se o final esperado, com uma estreia a vencer na Algarvia, depois e Remco Evenepoel o ter feito na Fóia. O ciclista da Deceuninck-QuickStep manteve a camisola amarela, com Max Schachmann (Bora-Hansgrohe) a não deixar respirar o belga, quando o Malhão se prepara para receber uma etapa que, desta feita, não irá decidir a corrida. Ainda falta o contra-relógio de Lagoa, no domingo. Evenepoel é ainda o líder da juventude e da montanha, enquanto Jakobsen veste a camisola vermelha dos pontos.
4ª etapa: Albufeira-Alto do Malhão (169,7 quilómetros)
Picota regressa ao percurso depois da primeira etapa (aos 60 quilómetros) e juntamente com Barranco do Velho (104) e Alte (132,2) serão as terceiras categorias que vão começar a testar as forças e estratégias dos candidatos. Depois seguem-se as habituais duas subidas ao Alto do Malhão (segunda categoria), na Serra do Caldeirão. Serão 2,5 quilómetros, com inclinação média de 9,9%, com a principal diferença a ser a menor distância entre as duas subidas, que passará a ser de cerca de 20 quilómetros. Menos tempo para recuperar para os que perderem tempo na primeira ascensão. A partida será dada às 12:30 e a chegada ao Malhão deverá acontecer cerca das 17:00
Classificação via FirstCycling.
»»Fóia marca uma estreia na carreira de Evenepoel««
»»Jakobsen bate três campeões europeus para se tornar rei de Lagos««
Classificação via FirstCycling.
»»Fóia marca uma estreia na carreira de Evenepoel««
»»Jakobsen bate três campeões europeus para se tornar rei de Lagos««
Sem comentários:
Enviar um comentário