(Fotografia: Federação Portuguesa de Ciclismo) |
Depois de uma Volta a Flandres algo acidentada para os sub-23 portugueses, este sábado não haverá os famosos muros de empedrado da Bélgica, mas o ZLM Tour proporcionará outras dificuldades. Chuva, vento e frio prometem tornar esta corrida numa verdadeira odisseia na Holanda, de tal forma que o seleccionador nacional até disse que "o problema não é na meta, é chegar lá". Porém, a motivação é grande e os ciclistas querem garantir desde já a presença nos Mundiais de Bergen, em Setembro.
André Crispim, César Martingil e Gaspar Gonçalves (Liberty Seguros/Carglass), André Carvalho (Team Cipollini Iseo Rime), Francisco Campos (Miranda/Mortágua) e Rui Oliveira (Axeon Hagens Berman) foram os corredores chamados por José Poeira. De recordar que André Crispim caiu há uma semana na Flandres e teve inclusivamente de ir ao hospital. No entanto, recuperou a tempo de ajudar a equipa, que aponta em colocar um ciclista no top 15 e assegurar a presença da selecção de sub-23 nos Mundiais.
"Prevê-se mau tempo, com chuva e vento. Será uma corrida de ataque e aberta. Vai ser necessário estar na frente para seguir as movimentações que vão partir o pelotão e que definirão quem poderá aspirar às primeiras posições", salientou José Poeira, citado pela Federação Portuguesa de Ciclismo.
Esta prova normalmente beneficia homens rápidos e Portugal apresenta alguns que podem estar na decisão final. Contudo, se o vento já costuma provocar muitos problemas, com a meteorologia a ser ainda pior, os ciclistas portugueses terão de se manter concentrados durante os 181,3 quilómetros e evitar ficar em algum corte que os retire da frente da corrida.
Francisco Campos foi o melhor português na Volta a Flandres de sub-23 e está a realizar um excelente início de 2017. Rui Oliveira irá surgir certamente muito animado pelos recentes resultados na Joe Martin Stage Race, nos EUA, tendo alcançado dois segundos lugares em etapas e conquistado a classificação da juventude.
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