No últimos dias alguns dos candidatos e outros pretendentes à vitória na Volta a Flandres deram as habituais conferências de imprensa ou entrevistas, a perspectivar o segundo monumento do ano, que se realiza este domingo. Serão 260 quilómetros que começam em Antuérpia e a meta será em Oudenaarde. Aqui ficam algumas das principais frases.
Peter Sagan (Bora-Hansgrohe, vencedor em 2016): "Estarão lá muitos bons ciclistas, não seremos só eu e ele [Greg van Avermaet] no pelotão. Teremos de ter atenção a muita gente, a quem é favorito e como se vai desenrolar a corrida. [A corrida] não é apenas de dois ciclistas. Por isso, de certeza que vamos precisar de muita sorte no domingo."
Alexander Kristoff (Katusha-Alpecin, vencedor em 2015): "Ele [Tony Martin] é mais ofensivo e pode fugir em ataques. Para mim é melhor que o grupo fique todo junto. Ele traz uma nova dimensão à equipa. Ele pode atacar. Nós não temos de tentar sempre juntar os grupos, também podemos escapar. Vamos ver o que acontece e o que nos pode beneficiar. Para mim, normalmente o melhor é que as subidas sejam fáceis, para o Tony é diferente. Temos de descobrir uma forma inteligente de correr para assim ter mais possibilidades de ganhar."
Tom Boonen (Quick-Step Floors, vencedor em 2005, 2006 e 2012): "É especial [última vez que faz a Volta a Flandres], mas neste momento ainda estou a conseguir manter-me calmo. Não sei como será no domingo, ainda mais o início [em Antuérpia] é perto da minha casa. [Sobre a possibilidade de atacar a corrida] Não quero ficar no pelotão na minha última Volta a Flandres."
Greg van Avermaet (BMC): Eu, o Peter [Sagan] e o Philippe [Gilbert] estamos mesmo em boa forma e já mostrámos bons resultados. Há outros [candidatos] que são líderes [das equipas], mas penso que podemos dizer que somos os três favoritos. Penso que pela segunda vez o Kwaremont será onde a discussão final irá começar."
John Degenkolb (Trek-Segafredo): "É óbvio que o Van Avermaet e o Sagan estão muito fortes, contudo, a força da nossa equipa como um todo não esteve muito longe do nível deles e isso dá-nos confiança para as próximas corridas. Temos duas grandes corridas pela frente [Volta a Flandres e Paris-Roubaix] e para mim são as mais importantes da época."
Philippe Gilbert (Quick-Step Floors): "Estou muito bem agora. Trabalhei muito para chegar aqui, por isso, não é só um milagre. Fiz muitos sacrifícios para chegar aqui em boa forma e foi mesmo a tempo [da Volta a Flandres]. Tenho a impressão que posso fazer melhor [na corrida], mas nunca há garantias neste tipo de provas."
Luke Rowe (Sky): "Porque o [Peter] Sagan já demonstrou o quanto é forte e o Greg [van Avermaet] também, as pessoas estão a tentar isolá-los. E quando se tem uma Quick-Step Floors tão forte, os ciclistas tentam atacar cedo e fugir. Estas clássicas [do pavé] são as mais agressivas que já fiz e há que ter isso em conta nas próximas duas corridas [Volta a Flandres e Paris-Roubaix]."
Taylor Phinney (Cannondale-Drapac): "Todos na Bélgica conhecem esta corrida. É o Super Bowl das corridas de ciclismo, até mais do que a Volta a França."
Sem comentários:
Enviar um comentário