(Fotografia: Federação Portuguesa de Ciclismo) |
Foi uma Volta a Flandres acidentada para os sub-23 portugueses. Uma semana depois da elite, foi a vez das jovens esperanças enfrentarem os 18 muros desta mítica clássica, incluindo o Kapelmuur, Kwaremont e Paterberg. Apesar de uma equipa com capacidade para estar entre os melhores, entre furos e quedas foi Francisco Campos quem conseguiu ser o melhor, terminando na 50ª posição, a 4:24 do vencedor. O penafidelense da formação Miranda-Mortágua está a ser um dos destaques deste início de temporada e a próxima corrida, na Holanda - o ZLM Tour -, será mais para as suas características, pois é uma prova que beneficia os ciclistas mais rápidos.
De recordar que Francisco Campos soma já quatro vitórias em 2017, as últimas duas na Volta às Terras de Santa Maria e a primeira foi na prova de abertura Região de Aveiro, onde bateu a elite nacional. Conquistou ainda a classificação de melhor jovem no Troféu Liberty Seguros.
André Carvalho seguia no grupo da frente quando furou. Atrasou-se, tal como Gaspar Gonçalves, que cedeu a roda ao seu companheiro. Mas o maior azar pertenceu a André Crispim. O jovem da Liberty Seguros/Carglass caiu e teve de ser transportado para o hospital, pois tinha "uma ferida muito aberta", segundo a Federação Portuguesa de Ciclismo. Os três ciclistas não terminaram os 168 quilómetros.
Quanto aos outros dois corredores convocados pelo seleccionador José Poeira, Marcelo Salvador foi 61º também a 4:24 minutos do vencedor e César Martingil foi 95º, a 8:57.
A Volta a Flandres é a primeira prova da Taça das Nações que prossegue no próximo sábado na Holanda. Está previsto Rui Oliveira substituir Marcelo Salvador, mas falta agora saber como estará André Crispim após a queda.
O vencedor foi o irlandês Edward Dubnar, colega dos gémeos Oliveira na Axeon Hagens Berman. O belga Jasper Philipsen ficou a 49 segundos, seguido pelo francês Jérémy Lecroq.
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