24 de novembro de 2016

Nesta corrida os ciclistas não tentam esconder-se do vento, enfrentam-no de frente

(Fotografia: Wikimedia Commons)
Esqueçam a protecção aos líderes, o medo que o vento corte o pelotão e se perca tempo que custe uma Volta a França, Espanha ou Itália. Nesta corrida quanto mais forte for a rajada melhor. Chama-se Campeonato de Ciclismo de Vento de Frente Holandês e o objectivo é cumprir os 8,5 quilómetros o mais rapidamente possível (um contra-relógio, portanto), mas a enfrentar um vento de frente - que este ano chegou aos 110 quilómetros/hora - numa bicicleta de uma velocidade e com uma aerodinâmica nada habitual nas corridas.




Este ano realizou-se a quarta edição (no dia 20, domingo), que contou com 200 inscrições individuais e de 25 equipas. E até houve alguns nomes mais conhecidos, como Johnny Hoogerland, ciclista holandês que se retirou este ano da competição. A corrida realiza-se na barreira de Oosterscheldekering, que protege aquela zona de inundações. A competição é anunciada apenas três dias antes, quando há garantias que as condições meteorológicas serão perfeitas, ou seja, um bom temporal. Todos os ciclistas partem com bicicletas iguais, fornecidas pela organização e depois é "simples": pedalar contra o vento e fazer o melhor tempo.

O triatleta Teun Sweere venceu na competição masculina com o tempo de 22:30 minutos, enquanto nas senhoras Mathilde Matthijsse fez 28:09 e por equipas a melhor foi a Jan de Jonge Cycling. Foram os piores tempos das quatro edições, mas também foi dos anos em que o vento esteve mais forte.

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