© João Fonseca Photographer |
Sem grande surpresa, as decisões entre os candidatos ficaram para a subida final, os 20 quilómetros da única categoria especial da Volta a Portugal, depois das Penhas Douradas (segunda categoria) e Sarzedo (terceira). Nos 148 quilómetros que começaram na Guarda, Frederico Figueiredo não pode ficar em segundo plano. Repetiu a boa exibição, da Senhora da Graça. E se a amarela ficou mais difícil, pois Amaro não falhou, o ciclista da Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel mantém-se no segundo lugar.
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Gustavo Veloso tem estado muito bem. Já sofreu uma grande derrota na Torre, mas desta feita, terminou junto de Amaro Antunes e com 1:13 de desvantagem para o companheiro, o facto de ser mais forte no contra-relógio, não é ciclista para se afastar da luta pela vitória. Afinal, não será inédito ver dois atletas da W52-FC Porto lutarem pela conquista da Volta.
Lisboa 2016. Veloso tentou tirar a amarela a Rui Vinhas, que fez o contra-relógio de uma vida para conseguir uma vitória surpreendente, para quem tinha o papel de gregário. 2020 marca o regresso à capital, com mais um final em contra-relógio.
Com três etapas em linha antes, já não haverá alta montanha para Frederico Figueiredo (está a 13 segundos) e Joni Brandão (a 1:17 minutos). Há que mudar a táctica, pois tanto na tirada de sexta-feira (ver em baixo), como na de sábado, que termina em Torres Vedras, o terreno e o possível vento, pode ainda mexer com a corrida.
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Amaro está bem encaminhado para a sua primeira Volta a Portugal, oitava consecutiva da equipa, mas ainda não é tempo de celebrar. A W52-FC Porto vai continuar o seu trabalho de controlo, mas sabe que não terá dias de descanso até ao contra-relógio.
Classificações completas, via FirstCycling. António Carvalho foi penalizado em 20 segundos por ter recebido abastecimento dentro dos 10 quilómetros finais. Mais penalizações poderão ser conhecidas amanhã, com os comissários a estarem a rever imagens para perceber se mais alguém desrespeitou o regulamento.
As camisolas mantiveram-se em Luís Gomes (pontos), Hugo Nunes (montanha), Simon Carr (juventude) e a W52-FC Porto lidera colectivamente.
5ª etapa: Oliveira do Hospital – Águeda, 176,3 quilómetros
É dia de regressar à capital das bicicletas. Desde 2001 que Águeda não recebe a corrida, então com italiano Salvatore Commesso a ganhar. O Grande Prémio Abimota tem esta cidade como palco e se recuarmos a 2007, no Grande Prémio CTT Correios de Portugal, temos um ciclista vencedor em Águeda e que agora está na caravana como director desportivo da Nippo Delko One Provence: José Azevedo.
Azevedo não era sprinter, mas esta sexta-feira, a expectativa é de uma chegada para os homens mais rápidos, que saíram frustrados de Viseu. Oier Lazkano (Caja Rural) conseguiu manter-se isolado à frente do pelotão, numa etapa que teve mais dificuldades do que terá a desta quinta-feira.
Celavisa e Espinheira são duas quartas categorias e apesar de algum sobe e desce na primeira metade da etapa, os últimos 70 quilómetros serão maioritariamente planos.
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