Fotografia: Facebook @GPCQM |
O calendário World Tour ficou mais curto. Quando foi apresentado numa primeira versão, algumas corridas não fizeram parte, casos, por exemplo, da Volta ao País Basco e a Volta à Catalunha. Agora são duas clássicas que, perante a incerteza provocada pela pandemia, ficam sem efeito para 2020.
Na última revisão apresentada pela UCI a meio de Junho, havia sido a Através da Flandres a principal ausência. Desta feita, os organizadores das clássicas do Canadá, Quebeque e Montréal optaram por esperar que em 2021 alguma normalidade possa regressar.
"Hoje ainda há demasiadas questões por responder. Por exemplo, a abertura das fronteiras, quarentena obrigatória e autorização de ajuntamentos em público. Adiar mais esta decisão não teria sido nem responsável, nem respeitável para todas as partes envolvidas que confiam em nós desde 2010", explicou Serge Arsenault.
O presidente do comité organizador das clássicas do Quebeque e Montréal assegurou que nos últimos meses tudo foi feito para que as corridas pudessem ser disputadas, respeitando todas as medidas de segurança sanitárias. "Todos os esforços para manter os nossos níveis de qualidade, assim como para garantir a segurança de todos, foram em vão", desabafa o responsável.
Arsenault realça como em dez anos, as duas clássicas canadianas ganharam um lugar importante entre as preferências de alguns dos melhores ciclistas do mundo. Edição após edição, o pelotão tem sido competitivo e com vencedores como Peter Sagan, Greg van Avermaet, Rigoberto Urán, Philippe Gilbert, Michael Matthews e Rui Costa. O português venceu a Clássica de Montréal em 2011.
As corridas canadianas estavam agendadas para 11 e 13 de Setembro e iriam coincidir com a Volta a França e com o Tirreno-Adriatico. A Arsenault restou dizer no final: "A todos os fãs de ciclismo dizemos: até para o ano, a 10 e 12 de Setembro."
Sem comentários:
Enviar um comentário