(Fotografia: Giro d'Italia) |
(Fotografia: Giro d'Italia) |
Os sprinters ficarão a partir de agora em segundo plano. Só a última etapa é completamente plana, com a 12ª e 13ª a serem as mais simpáticas, mas terão subidas de quarta categoria que podem proporcionar outro tipo de finais.
Subida final deste sábado, na segunda chegada em alto deste Giro |
Simon Yates é o primeiro a dizer que precisa de ganhar tempo aos rivais, a pensar já no contra-relógio da derradeira semana, onde estará sempre em desvantagem para ciclistas como Tom Dumoulin e Chris Froome, apesar de ter estado bem no que abriu o Giro. Porém, eram apenas 9,7 quilómetros, contra os 34,5 que o espera na 16ª etapa.
Ainda assim, tendo em conta o panorama que espera os homens da geral no domingo, é possível que exista alguma tendência a guardar alguma energia. No domingo, entre Pesco Sannita e Gran Sasso d'Italia (Campo Imperatore), estarão uma segunda categoria e duas primeiras nos últimos 50 quilómetros. Praticamente nem há tempo para respirar entre uma e a que levará até à meta. Olhando ainda para a quilometragem, domingo promete ser um dia muito duro, mas segunda-feira haverá tempo para descansar, no segundo dia de pausa do Giro.
Como terminar esta primeira fase do Giro irá determinar a restante corrida para alguns ciclistas. Caso de Miguel Ángel López, com 2:12 de atraso. Ou o colombiano consegue tirar algum tempo, ou a Astana tem definitivamente de mudar os seus planos. À equipa cazaque resta ainda Pello Bilbao, no top dez, a 1:03. Mas mesmo Carlos Betancur (Movistar) que hoje ficou cortado e perdeu mais 23 segundos (está a 1:44) e Michael Woods (EF Education First-Drapac p/b Cannondale, a 1:39) também quererão tentar diminuir a diferença. E porque não pensar que Froome possa finalmente aparecer, sem ser a tentar recuperar distâncias para os favoritos. O britânico mantém uma aparente calma após uma semana difícil, que começou logo com uma queda ainda no reconhecimento do contra-relógio inaugural. E nas primeiras dificuldades, não esteve particularmente convincente. Já tem 1:10 para recuperar, o que não é muito habitual.
O Etna, na quinta-feira, deixou perceber que o Giro tem tudo para ser uma corrida muito aberta e atacada. E ainda bem! As etapas do próximo fim-de-semana (19 e 20 de Maio) têm tudo para ser memoráveis, mas não haverá tempo para poupanças neste que aí vem. Não com tantos pretendentes a mostrarem estar em bom nível em Itália.
Pode ver aqui as classificações. José Gonçalves terminou no grupo da frente, mantendo a 20ª posição, a 2:06 minutos. O ciclista português está a ser muito protegido pela Katusha-Alpecin e pela forma que tem demonstrado, é possível que se mostre este sábado.
»»Haja coragem, união e qualidade! A Mitchelton-Scott tem a dobrar««
»»Aí está o Etna para os favoritos se mostrarem e para Dennis responder a uma questão««
»»E o Giro animou««
O Etna, na quinta-feira, deixou perceber que o Giro tem tudo para ser uma corrida muito aberta e atacada. E ainda bem! As etapas do próximo fim-de-semana (19 e 20 de Maio) têm tudo para ser memoráveis, mas não haverá tempo para poupanças neste que aí vem. Não com tantos pretendentes a mostrarem estar em bom nível em Itália.
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