(Fotografia: Giro d'Italia) |
Os números bem demonstram como os ciclistas reagiram a uma possível crise e nunca é de mais recordar que em 2017, nesta fase da temporada, a Astana só somava uma vitória, por intermédio de Michele Scarponi, que morreu poucos dias depois. Se o objectivo de Vinokourov foi tentar pressionar quem não estaria a libertar o dinheiro, então conseguiu. "Os problemas foram resolvidos pelo menos para as duas próximas temporadas", garantiu o director da equipa à Gazzetta dello Sport.
A Astana sai assim da "lista" de equipas com futuro indefinido, na qual permanece a BMC, com Richie Porte a avisar que poderá assinar por outra formação, caso não surjam garantias até ao final do mês. Já a Sunweb é o exemplo que todos gostariam de ver os patrocinadores seguir. A agência de viagens assinou um contrato válido por tempo indeterminado, o que dá uma segurança pouco vulgar no ciclismo.
O orçamento da Astana para 2019 deverá rondar os 17 milhões de euros, mas o jornal italiano avança que o responsável espera conseguir um "extra" de dois a três milhões de forma a contratar um líder forte, depois de nos últimos dois anos ter perdido Vincenzo Nibali e Fabio Aru. Este último deixou o director bastante zangado. O responsável considerou que a equipa foi prejudicada pelo anúncio tardio de Aru que não iria renovar. Chegou até a ponderar processar o ciclista. Mas parece que agora até se dão bem... "Temos uma boa relação. Ele disse-me olá no Giro e eu desejei-lhe tudo de bom para o Giro", disse o cazaque.
De recordar, que no ano passado chegou a falar-se da Astana ter tentado contratar Nairo Quintana, quando muito se especulava que a sua relação com o responsável da Movistar, Eusebio Unzué, estaria muito deteriorada e que o colombiano poderia ponderar quebrar contrato, sabendo que Mikel Landa iria para a equipa em 2018. Nunca nada foi confirmado. Quintana tem vínculo até 2019, mas além de Porte, também Thibaut Pinot está em final de contrato, para realçar dois dos principais voltistas, ainda que seria uma enorme surpresa ver o francês sair da Groupama-FDJ.
Mas quem interessa agora é Miguel Ángel López, o colombiano que lidera a equipa em Itália. "Ele tem de acreditar que pode acabar no pódio", afirmou Vinokourov. O arranque de Volta a Itália até foi um pouco acidentado, com López a cair no reconhecimento do percurso do contra-relógio. Depois perdeu 57 segundos - é uma vertente que tem de melhorar, como o próprio já salientou -, o que não sendo grave, deixa o ciclista, de 24 anos, a ter já algum trabalho pela frente para recuperar o tempo perdido.
Vinokourov garantiu ainda que este ano Jakob Fuglsang (33) será mesmo o líder da Astana na Volta a França. Em 2017 tinha essa missão atribuída, até que Aru caiu e falhou o Giro. O italiano venceu uma etapa e andou de amarelo, mas agora é adversário e o dinamarquês terá a oportunidade que há muito reclama.
Pedido de desculpa por um quase atropelamento
As imagens até arrepiam. Uma missão tão normal no ciclismo como sinalizar a presença de um passeio que divide a estrada, demonstrando aos ciclistas e caravana por onde podem passar, tornou-se numa experiência que poderia ter acabado em tragédia. Não é exagerado descrever assim. Aconteceu no Tour de Yorkshire, com um carro da Astana a não conseguir desviar-se do passeio. Felizmente que a pessoa conseguiu sair no último momento e atravessou a estrada sem ser apanhado pelos outros carros (ver vídeo em baixo).
»»Astana perdeu Aru, está sem financiamento, mas reencontrou-se com as vitórias««
»»Richie Porte stressado com indefinição do futuro da BMC««
»»Sunweb anuncia contrato de sonho««
A Astana sai assim da "lista" de equipas com futuro indefinido, na qual permanece a BMC, com Richie Porte a avisar que poderá assinar por outra formação, caso não surjam garantias até ao final do mês. Já a Sunweb é o exemplo que todos gostariam de ver os patrocinadores seguir. A agência de viagens assinou um contrato válido por tempo indeterminado, o que dá uma segurança pouco vulgar no ciclismo.
O orçamento da Astana para 2019 deverá rondar os 17 milhões de euros, mas o jornal italiano avança que o responsável espera conseguir um "extra" de dois a três milhões de forma a contratar um líder forte, depois de nos últimos dois anos ter perdido Vincenzo Nibali e Fabio Aru. Este último deixou o director bastante zangado. O responsável considerou que a equipa foi prejudicada pelo anúncio tardio de Aru que não iria renovar. Chegou até a ponderar processar o ciclista. Mas parece que agora até se dão bem... "Temos uma boa relação. Ele disse-me olá no Giro e eu desejei-lhe tudo de bom para o Giro", disse o cazaque.
De recordar, que no ano passado chegou a falar-se da Astana ter tentado contratar Nairo Quintana, quando muito se especulava que a sua relação com o responsável da Movistar, Eusebio Unzué, estaria muito deteriorada e que o colombiano poderia ponderar quebrar contrato, sabendo que Mikel Landa iria para a equipa em 2018. Nunca nada foi confirmado. Quintana tem vínculo até 2019, mas além de Porte, também Thibaut Pinot está em final de contrato, para realçar dois dos principais voltistas, ainda que seria uma enorme surpresa ver o francês sair da Groupama-FDJ.
Mas quem interessa agora é Miguel Ángel López, o colombiano que lidera a equipa em Itália. "Ele tem de acreditar que pode acabar no pódio", afirmou Vinokourov. O arranque de Volta a Itália até foi um pouco acidentado, com López a cair no reconhecimento do percurso do contra-relógio. Depois perdeu 57 segundos - é uma vertente que tem de melhorar, como o próprio já salientou -, o que não sendo grave, deixa o ciclista, de 24 anos, a ter já algum trabalho pela frente para recuperar o tempo perdido.
Vinokourov garantiu ainda que este ano Jakob Fuglsang (33) será mesmo o líder da Astana na Volta a França. Em 2017 tinha essa missão atribuída, até que Aru caiu e falhou o Giro. O italiano venceu uma etapa e andou de amarelo, mas agora é adversário e o dinamarquês terá a oportunidade que há muito reclama.
Pedido de desculpa por um quase atropelamento
As imagens até arrepiam. Uma missão tão normal no ciclismo como sinalizar a presença de um passeio que divide a estrada, demonstrando aos ciclistas e caravana por onde podem passar, tornou-se numa experiência que poderia ter acabado em tragédia. Não é exagerado descrever assim. Aconteceu no Tour de Yorkshire, com um carro da Astana a não conseguir desviar-se do passeio. Felizmente que a pessoa conseguiu sair no último momento e atravessou a estrada sem ser apanhado pelos outros carros (ver vídeo em baixo).
A Astana já pediu desculpa pelo incidente e está a tentar falar com a pessoa que terá apanhado o susto de uma vida. "O director desportivo que estava a conduzir o carro contactou directamente o organizador da corrida depois da prova para enviar as nossas desculpas. Estamos também a tentar entrar em contacto com o comissário. Pedimos desculpa e queremos que isto nunca mais volte a acontecer", lê-se no comunicado.ooops! pic.twitter.com/UwwF9MMgzb— Gran Fondo (@GranFondoGuide) 6 May 2018
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