A BMC e a Trek-Segafredo consideraram que José Joaquín Rojas empurrou Nelson Oliveira e Andrey Amador durante o contra-relógio colectivo, segunda etapa da Volta à Catalunha. O ciclista da Movistar defendeu-se dizendo que apenas tocou para avisar o colega que ia à sua frente. Os comissários evitaram polémicas e sancionaram Rojas com três minutos, Oliveira com um e Amador com dois, ou seja, um minuto por cada toque que foi dado ou recebido. A sanção fez com que Rojas perdesse a camisola da liderança que chegou a vestir no pódio e esta quarta-feira será Alejandro Valverde que partirá como líder da corrida. Apesar dos protestos das duas equipas americanas, as regras determinam que apenas sejam castigados os ciclistas envolvidos, o que significa que a Movistar manteve a vitória na etapa e uma vantagem muito importante sobre os principais rivais.
"Seria absurdo sancionar toda a equipa pelos toques. Qualquer pessoa que veja as imagens estará de acordo", salientou Rojas, citado pela Marca, depois de conhecer a decisão dos comissários. "É um toque de aviso para evitar que ficassem em último porque estava lá eu. É mais um toque de atenção", explicou o ciclista espanhol. Acrescentou que o importante foi cumprir o objectivo de vencer o contra-relógio e que lhe é indiferente que seja ele ou Valverde o líder. "Se a regra diz que não se pode tocar no ciclista da frente, então assumimos isso. Os juízes disseram-me que não o posso fazer porque pode ser interpretado como um empurrão", referiu.
Apesar da sanção, a Movistar tem Alejandro Valverde não só no primeiro lugar, mas com uma vantagem que irá obrigar os principais adversários a trabalhar bastante para recuperar. A Volta à Catalunha ameaça ser palco de muito espectáculo nos próximos dias. Se a BMC ficou a apenas dois segundos, a Sky tem 46 de desvantagem e a Trek-Segafredo 1:15 minutos. O contra-relógio de 41,3 quilómetros estabeleceu tantas diferenças, que a Funvic-Brasil Pro Cycling ficou perto de exceder o tempo limite para completar a etapa, evitando por pouco a exclusão da corrida. Fez mais 5:19 minutos.
(Pode ver as imagens dos alegados empurrões publicados na Marca neste link)
Mas regressando ao topo da tabela. Valverde acredita que apesar da muita montanha que tem pela frente até domingo, que poderá conseguir conquistar a sua segunda Volta à Catalunha - a primeira foi em 2009 - e suceder assim a Nairo Quintana, que este ano ficou de fora. Porém, está prometida muita luta. Chris Froome afirmou que a Sky não irá ficar satisfeita com um lugar no pódio, mas não deverá ser o três vezes vencedor da Volta a França a principal aposta. O próprio britânico aponta Geraint Thomas como o número um nesta competição e a Sky ainda tem Mikel Landa e Mikel Nieve para dar umas dores de cabeça à Movistar que terá ainda de se preocupar com Alberto Contador. O espanhol admite que a diferença é grande, mas já se sabe que o ciclista da Trek-Segafredo não vira a cara a um desafio e é de esperar ataques de El Pistolero.
Tejay van Garderen tem uma excelente oportunidade para mostrar à BMC que podem confiar nele, num ano em que irá à Volta a Itália, sendo Richie Porte o líder indiscutível para o Tour. Com apenas dois segundos a separá-lo de Valverde, se há altura para mostrar que pode estar ao nível dos melhores, é esta, tendo em conta que tem a concorrência já um pouco longe. E por falar em longe, Daniel Martin - também ele um antigo vencedor - já está a 2:13 e Ilnur Zakarin a 2:48.
Além de Nelson Oliveira, estão em prova os portugueses Tiago e José Gonçalves (Katusha-Alpecin), o campeão nacional de fundo, José Mendes (Bora-Hansgrohe) e Ricardo Vilela (Manzana Postobón).
Veja aqui os resultados da segunda etapa e as classificações.
NOTA: Na manhã seguinte os comissários da Volta à Catalunha alteraram a decisão e toda a equipa da Movistar foi penalizada com um minuto, assumindo a liderança da corrida Ben Hermans (BMC). Pode ler aqui.
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