A Clássica da Arrábida tem todos os ingredientes de uma super clássica. E não é por acaso. A ambição é enorme e dentro de poucos anos Portugal poderá contar com mais uma grande corrida internacional. Talvez seja um efeito de contágio da Volta ao Algarve e também da Volta ao Alentejo. E estes contágios são muito bem vindos. Pela primeira vez, a Clássica da Arrábida tem uma categoria internacional (1.2), podendo assim receber equipas do segundo escalão (Profissional Continental). Excelente! Contudo, o objectivo está bem definido: "Estamos a trabalhar para a curto prazo ter aqui equipas do World Tour." A garantia foi dada ao Volta ao Ciclismo por João Serralheiro, da empresa Lima e Limão, co-organizadora da corrida programada para domingo.
"O plano é manter esta categoria de 1.2 e eventualmente no futuro subir de escalão e assim atrair equipas de outro nível", afirmou. O percurso é desde já muito convidativo a ciclistas que gostam de clássicas com alguma dureza, pois além do sobe e desce, junta-se o sterrato (caminhos de terra) e o pavé. São actualmente alguns dos ingredientes que compõem as principais clássicas. "A tentativa é aproximar a corrida a grandes provas do calendário internacional que se realizam neste altura do ano", explicou João Serralheiro. "O percurso é técnico, exigente e o ciclista que ganhar aqui tem de ser muito completo e com um nível bastante alto", acrescentou.
Serão 186,6 quilómetros com início na Avenida Luísa Todi (11:15), em Setúbal, com a meta instalada no Miradouro de Palmela. Os últimos 70 serão de loucos, com constantes subidas - quatro de terceira categoria e uma de segunda que coincide com o final - e passagens pela Arrábida e também pelo Alto das Necessidades, perto de Azeitão, ascensão que já fez parte do percurso da Volta a Portugal. E também será perto do fim que o sterrato e o pavé vão aparecer. "Penso que será uma prova bastante disputada e será um grande espectáculo de ciclismo", salientou João Serralheiro. O orçamento não permite apostar numa transmissão televisiva, mas o responsável afirmou que existem vários locais onde se pode assistir à passagem do pelotão, como precisamente o Alto das Necessidades, a zona do prémio de montanha em Sesimbra, ou as meta volantes em Pegões e Quinta do Conde, por exemplo.
A Clássica da Arrábida poderá ser o mote para uma mudança na forma de se olhar para as corridas de um dia em Portugal. As provas por etapas fazem parte de uma longa tradição, mas José Serralheiro acredita que corridas como a Clássica da Arrábida "podem ter um papel muito importante e uma dimensão grande no panorama" do ciclismo português, até agora mais habituado a ter corridas de um dia em formato de circuito, como acontece no final da temporada.
"Até agora, se calhar ninguém teve a abordagem que nós estamos a ter. Quando digo nós refiro-me à minha empresa, à Federação Portuguesa de Ciclismo e à própria região, nomeadamente os municípios de Sesimbra, Palmela e Setúbal que apoiam a prova", frisou. O contrato com as regiões é válido por três anos, mas inclui ainda mais ciclismo. Além da corrida para profissionais, realiza-se este sábado o Granfondo que contará com cerca de 500 participantes. É a lógica do ciclismo para todos, quer seja a um nível mais competitivo, como apenas para aproveitar as fantásticas paisagens daquela região. O granfondo terá 134 quilómetros, o mediafondo 113 e o minifondo 54, com o Castelo de Palmela à espera de quem terminar o passeio/competição (depende da forma como for encarado).
"Até agora, se calhar ninguém teve a abordagem que nós estamos a ter. Quando digo nós refiro-me à minha empresa, à Federação Portuguesa de Ciclismo e à própria região, nomeadamente os municípios de Sesimbra, Palmela e Setúbal que apoiam a prova", frisou. O contrato com as regiões é válido por três anos, mas inclui ainda mais ciclismo. Além da corrida para profissionais, realiza-se este sábado o Granfondo que contará com cerca de 500 participantes. É a lógica do ciclismo para todos, quer seja a um nível mais competitivo, como apenas para aproveitar as fantásticas paisagens daquela região. O granfondo terá 134 quilómetros, o mediafondo 113 e o minifondo 54, com o Castelo de Palmela à espera de quem terminar o passeio/competição (depende da forma como for encarado).
Mas quanto à corrida para os profissionais, serão 20 as equipas presentes. As formações de elite nacional: Efapel, LA Alumínios-Metalusa BlackJack, Louletano-Hospital de Loulé, Rádio Popular-Boavista, Sporting-Tavira e W52 FC Porto; as de clube: ACDC Trofa, Jorbi/Team José Maria Nicolau, Liberty Seguros/Carglass, Maia, Miranda/Mortágua, Moreira Congelados/Feira/Bicicletas Andrade e Sicasal/Constantinos/Delta Cafés; e do estrangeiro inscreveram-se: Burgos BH e Caja Rural-Seguros RGA sub-23 (Espanha), Axeon Hagens Berman - será a estreia de Rui Oliveira pela equipa na estrada - e Rally Cycling (EUA); a Equipo Bolivia do português Nuno Meireles; a Team Sparebanken Sor (Noruega) e, para terminar, da Rússia estará a Lokosphinx.
Lista de inscritos neste link.
A Clássica da Arrábida será a segunda corrida a contar para o Troféu Liberty Seguros, liderado pelo jovem Francisco Campos (Miranda-Mortágua), que surpreendeu a elite ao vencer a Prova de Abertura Região de Aveiro.
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