Bauke Mollema começa 2017 com uma vitória moralizadora, a pensar na Volta a Itália (Fotografia: Twitter Trek-Segafredo) |
Para garantir que a Volta a San Juan seja ainda mais falada no futuro, a Bahrain-Merida, a primeira equipa do Médio Oriente no World Tour, venceu pela primeira vez por intermédio de Ramunas Navardauskas. A segunda equipa do Médio Oriente no World Tour, a UAE Abu Dhabi - e o estatuto de primeira e segunda é apenas por uma questão de datas de confirmação da existência das formações, pois fazem as duas a estreia no principal escalão - também já ganha, com Rui Costa a ficar com o feito de ter sido o primeiro.
Quick-Step Floors venceu cinco das sete etapas
(Fotografia: Volta a San Juan)
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Rui Costa com razões para sorrir
(Fotografia: Volta a San Juan)
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Quanto ao outro português em prova, Rafael Reis fez a sua estreia pela Caja Rural. E que estreia! Se o quinto lugar de Rui Costa na geral (a 26 segundos de Mollema) é um resultado expectável para um ciclista do nível do campeão do mundo de 2013, já Rafael Reis alcançou uma classificação que por um lado comprova o seu talento, mas que por outro talvez não fosse esperada tão cedo na temporada. O ciclista de Palmela foi 15º na geral (a 2:36 do vencedor), e 17º na sua especialidade, o contra-relógio, na terceira etapa. E este resultado pode muito bem ser só o início de uma carreira internacional promissora. Rafael Reis estará na Volta ao Algarve com a equipa espanhola.
Naturalmente que o grande vencedor da corrida argentina é Bauke Mollema. Mas mais do que ter conquistado a Volta a San Juan, o ciclista holandês deixou indicações muito fortes que quer chegar à Volta a Itália em condições de lutar pela maglia rosa. Com a chegada de Alberto Contador à Trek-Segafredo, Mollema sabia que não podia fazer do Tour o seu principal objectivo, mesmo depois de em 2016 ter sonhado com a vitória ao estar na segunda posição durante várias etapas (acabou em 11º).
O holandês mudou os objectivos, contudo, parece aparecer mais motivado que nunca e principalmente terá atingido a maturidade tanto física como psicologicamente. Aos 30 anos poderá começar a confirmar todo o potencial que há muito lhe é reconhecido, para ser um forte candidato nas grandes voltas, depois de em 2011 ter sido quarto na Volta a Espanha.
Veja as classificações da 35ª edição da Volta a San Juan.
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