A armada dominadora da Sky no Tour vai continuar a ter nove ciclistas (Fotografia: Team Sky) |
Num comunicado da UCI divulgado na altura em reacção ao anúncio dos três organizadores lia-se: "Este assunto foi discutido na reunião de Novembro do PCC e ficou acordado em estudar detalhadamente as implicações de tal redução nos próximos meses, sem que haja alterações em 2017." Segundo os regulamentos o pedido teria de ser feito até dia 1 de Janeiro do ano em que se realiza o evento em que se pretende essa diminuição. Porém, na reunião que se realizou na terça-feira em Maiorca o assunto nem sequer foi discutido. O AS escreve que a UCI informou as equipas numa reunião paralela.
Se por parte das equipas não houve qualquer protesto, já os organizadores ficaram "decepcionados" por o assunto apenas ter sido abordado em encontros paralelos, refere o jornal espanhol.
Além de um recomeço da guerra entre, principalmente, a UCI e ASO, a decisão provocou descontentamento nas equipas que defendiam que tinham preparado a próxima época a pensar em determinado número de ciclistas e que era um pouco tarde para mudar as regras do jogos. Patrick Levefere, director da Etixx-QuickStep, alertou que o corte poderá custar o emprego a cerca de 100 ciclistas e 25 membros dos staffs das equipas.
No entanto, a redução do pelotão é um assunto que tem vindo a ser discutido nos últimos anos. O principal argumento é o da segurança. Menos ciclistas, menor a probabilidade de quedas graves que têm marcado algumas corridas. Porém, há ainda a versão oficiosa que com oito ciclistas seria possível evitar o controlo de um equipa numa prova, ou seja, a ASO pretenderia tentar terminar com o domínio da Sky no Volta a França.
Sem comentários:
Enviar um comentário