Acordo entre UCI e Wanda Sports para desenvolver o ciclismo na China (Fotografia: UCI) |
A Volta a Guangxi será mesmo uma realidade pelo menos durante três anos, a começar já em 2017. A UCI confirmou esta quinta-feira o acordo com a Wanda Sports, que além da competição masculina, irá organizar também a feminina e eventos para ciclistas amadores e de outros escalões. Um dos pontos destacados pela UCI é o desenvolvimento de um centro que servirá de satélite para aquele que existe na Suíça e que desde 2002 tem contribuído para dar condições a jovens de países onde têm dificuldade para desenvolveram as suas capacidades.
Mas voltando à Volta a Guangxi. Será o regresso do pelotão à China depois da Volta a Pequim ter terminado sem ter tido grande sucesso. A prova irá realizar durante seis dias em Outubro (não foi divulgada a data exacta) e tal como as outras novas competições do calendário World Tour, as equipas desse escalão não serão obrigadas a estar presentes. No entanto, a organização espera convencer dez ou mais equipas a competirem em Guangxi, onde também ser irá realizar a habitual gala de final de época - que nos últimos dois anos foi organizada em Abu Dhabi - e ainda as primeiras três edições do Campeonato do Mundo de Ciclismo Urbano.
Ficou ainda acordado que a Volta a Guangxi - uma das zonas do país que atrai mais turismo - terá uma extensa cobertura mediática, com transmissão televisiva a nível internacional.
É referido no comunicado que 600 milhões de chineses têm bicicletas, mas apenas dez milhões são adeptos da modalidade. No entanto, o ciclismo é visto como um desporto de grande potencial e pronto a ser desenvolvido.
Este é mais um grande passo do ciclismo na China depois da TJ Sport tem comprado a Lampre-Merida para se tornar a primeira equipa chinesa no World Tour. No entanto, a UCI ainda está a analisar o pedido de licença, sendo a única que se candidatou a este escalão que ainda não obteve resposta. De recordar que terá Rui Costa como um dos líderes.
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