Estão abertas as hostilidades. A Associação Internacional de Equipas de Ciclismo Profissionais (AIGCP - sigla em francês) não aceita as reformas anunciadas pela UCI para 2017 e através de uma carta anunciou que irá combater as medidas por todos os meios legais. A UCI teve de enfrentar a ameaça da ASO e resolvida essa questão, que se arrastava há anos, vê-se agora a braços com mais um problema em mãos para a próxima temporada.
Durante parte do ano manteve-se a dúvida como seria 2017 se a ASO concretizasse a ameaça de retirar as suas provas do World Tour caso a UCI não efectuasse reformas no ciclismo. A ASO organiza algumas das competições mais importantes como a Volta a França ou o Paris-Roubaix. Demorou, mas houve acordo e no calendário de 2017 até apareceram novas competições. Esse é precisamente um dos pontos de crítica da AIGCP, mas o principal é mesmo o número de licenças. A UCI anunciou que serão 17 no próximo ano - e o objectivo é reduzir depois para 16 -, ou seja, menos uma que agora, o que irá deixar de fora uma das equipas que concorreu a essa licença, muito provavelmente a Dimension Data, formação que em 2016 integrou pela primeira o principal escalão.
"A UCI enveredou por uma estratégia de crescimento/expansão de eventos World Tour enquanto ao mesmo tempo está a matar equipas World Tour que funcionam bem. Ao reduzir o número de licenças, a UCI está a retirar os direitos económicos das equipas sem qualquer justificação para tal", lê-se numa carta da AIGCP, citada pelo site Cycling News. A associação quer que todas as 18 equipas recebam a licença, permitindo que, além da Dimension Data, as novas formações Bahrain-Merida e Bora-Hansgrohe tenham entrada garantida.
O sistema de promoção e descida é fortemente criticado. A associação considera que este formato irá "matar as equipas World Tour que funcionam bem e promover formações Profissionais Continentais, que ficam em risco de um ano depois voltar a descer".
A luta também irá incidir sobre a obrigatoriedade de participar nas novas corridas do World Tour - e são sete -, pois a AIGCP defende que o processo de inclusão das provas não foi respeitado e que "não foi tida em consideração o interesse das equipas, ciclistas ou organizadores de corridas de categorias inferiores".
Quando parecia que iria existir alguma "paz" no ciclismo neste aspecto, eis que volta a formar-se um braço de ferro que ainda não mereceu uma reacção da UCI e que ainda terá alguns episódios pela frente.
»»Da perspectiva trágica à luta por um lugar no World Tour««
Durante parte do ano manteve-se a dúvida como seria 2017 se a ASO concretizasse a ameaça de retirar as suas provas do World Tour caso a UCI não efectuasse reformas no ciclismo. A ASO organiza algumas das competições mais importantes como a Volta a França ou o Paris-Roubaix. Demorou, mas houve acordo e no calendário de 2017 até apareceram novas competições. Esse é precisamente um dos pontos de crítica da AIGCP, mas o principal é mesmo o número de licenças. A UCI anunciou que serão 17 no próximo ano - e o objectivo é reduzir depois para 16 -, ou seja, menos uma que agora, o que irá deixar de fora uma das equipas que concorreu a essa licença, muito provavelmente a Dimension Data, formação que em 2016 integrou pela primeira o principal escalão.
"A UCI enveredou por uma estratégia de crescimento/expansão de eventos World Tour enquanto ao mesmo tempo está a matar equipas World Tour que funcionam bem. Ao reduzir o número de licenças, a UCI está a retirar os direitos económicos das equipas sem qualquer justificação para tal", lê-se numa carta da AIGCP, citada pelo site Cycling News. A associação quer que todas as 18 equipas recebam a licença, permitindo que, além da Dimension Data, as novas formações Bahrain-Merida e Bora-Hansgrohe tenham entrada garantida.
O sistema de promoção e descida é fortemente criticado. A associação considera que este formato irá "matar as equipas World Tour que funcionam bem e promover formações Profissionais Continentais, que ficam em risco de um ano depois voltar a descer".
A luta também irá incidir sobre a obrigatoriedade de participar nas novas corridas do World Tour - e são sete -, pois a AIGCP defende que o processo de inclusão das provas não foi respeitado e que "não foi tida em consideração o interesse das equipas, ciclistas ou organizadores de corridas de categorias inferiores".
Quando parecia que iria existir alguma "paz" no ciclismo neste aspecto, eis que volta a formar-se um braço de ferro que ainda não mereceu uma reacção da UCI e que ainda terá alguns episódios pela frente.
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