(Fotografia: UCIDoha2016/Pauline Ballet) |
Talvez pela sua juventude Amalie Dideriksen não aparecesse como uma candidata ao título mundial de elite feminina. No entanto, a jovem de 20 anos não perdeu tempo em comprovar que a qualidade que havia demonstrado como júnior era mesmo de uma grande ciclista, com um futuro auspicioso. A dinamarquesa foi duas vezes campeã do mundo na categoria de juniores, no ano passado estreou-se na elite com um 25º lugar e agora, ei-la de novo com a camisola do arco-íris, batendo os principais nomes do ciclismo feminino e colocando-se ela própria como uma a ter em conta nos próximos anos.
"Sonhava com isto, mas ganhar aqui também me surpreendeu", afirmou Dideriksen, que destacou o trabalho das companheiras que a ajudaram a regressar ao pelotão após uma queda. Já Kirsten Wild, segunda classificada, era o rosto do desalento. A holandesa considerou que era a sua oportunidade para ser campeã do mundo, mas quando Dideriksen saiu da sua roda, não conseguiu impedir que a dinamarquesa ganhasse. A fechar o pódio ficou a finlandesa Lotta Lepistö.
A juntar ao lote das desilusões está Lizzie Deignan (campeã em 2015), que não teve poder para enfrentar as sprinters puras, terminando no quarto lugar. A australiana Chloe Hosking também esteve aquém do esperado com o sétimo lugar, enquanto Marianne Vos trabalhou muito para ajudar Wild abdicando de conquistar o seu quarto título mundial. Destaque ainda para Amber Neben. A americana foi campeã do mundo do contra-relógio aos 41 anos e tentou a sua sorte com uma fuga solitária que obrigou o pelotão a trabalhar. E para o ano, Neben promete estar de volta nos Mundiais.
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