Ciclista português representou a Cannondale (antiga Garmin) durante
quatro anos (Fotografia: Facebook André Cardoso)
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Depois de José Mendes confirmar que em 2017 estará ao lado de um dos melhores ciclistas do mundo, Peter Sagan, na futura Bora-Hansgrohe (actual Bora-Argon 18), agora é outro português que no próximo ano estará com outra das grandes referências do ciclismo: André Cardoso vai juntar-se a Alberto Contador na Trek-Segafredo. E claro, será também companheiro do jovem Ruben Guerreiro (Axeon-Hagens Berman), que vai dar o salto para o World Tour.
A equipa americana continua a reforçar-se com vista em tornar-se numa das mais fortes tanto na época das clássicas como para as provas de três semanas. Jarlinson Pantano (IAM), Michal Gogl (Tinkoff), Jesús Hernández (Tinkoff), Matthias Brändle (IAM), Koen de Kort (Giant-Alpecin) e John Degenkolb (Giant-Alpecin) são fortes apostas de uma Trek-Segafredo muito activa no mercado, numa altura em que se prepara para perder a sua grande estrela Fabian Cancellara. O suíço vai abandonar o ciclismo no final desta temporada.
Os rumores que André Cardoso preparava-se para deixar a Cannondale-Drapac - equipa que representa há quatro anos quando foi contratado pela então Garmin - surgiram durante a Volta a Espanha. Estranhamente o português não foi um dos eleitos da equipa para a competição, depois de ter feito o Giro, mas não ter estado no Tour. Esperava-se que André Cardoso fosse um dos homens de trabalho para Andrew Talansky, mas acabou excluído. A Trek-Segafredo surgiu desde logo como a provável equipa interessada em contratar o português de 32 anos.
André Cardoso construiu uma carreira como um gregário de respeito, mas também como um ciclista de alcançar bons resultados, pois mesmo a trabalhar para o um líder, consegue terminar no top-20 de grandes voltas, como aconteceu por duas vezes na Vuelta e este ano no Giro. Só com Rigoberto Uran a equipa esteve perto de ganhar uma Volta a Itália, mas André Cardoso foi conquistando o seu lugar no pelotão internacional.
A Trek-Segafredo sabe que contará a partir de Janeiro com um ciclista dedicado, leal, trabalhador e que poderá ser muito importante ao lado seja de Alberto Contador ou de Bauke Mollema, os dois líderes para as grandes voltas. É um passo importante na carreira de André Cardoso, ainda mais se conseguir ajudar Contador a conquistar a muito desejada Volta a França. E atenção, não se poderá esquecer que na Cannondale raramente teve a oportunidade de lutar por vitórias, mas tem capacidade para tal e já merece vencer pela primeira vez no World Tour (como profissional conta com uma vitória de etapa na Volta a Portugal em 2011.
Mas o ciclista será o primeiro a dizer que está na Trek para trabalhar, para se sacrificar. Porém, ao lado de Contador a notoriedade será bem diferente. A responsabilidade também. "Estou muito contente com este novo desafio. Está claro que a Trek quer dar um salto de qualidade no próximo ano. Tenho muita vontade de trabalhar para grandes ciclistas como Contador ou Mollema. Precisamos de ser uma equipa que assuma a responsabilidade nas corridas, o que requer uma excelente preparação", afirmou André Cardoso num comunicado publicado no site da equipa.
O director da formação americana, Luca Guercilena, não poupou elogios ao português, destacando os top 20 que o ciclista alcançou em grandes voltas. "As suas performances constantes a este nível fazem dele um excelente apoio para Contador e Mollema. Estou confiante que o seu apoio nas montanhas será muito valioso para eles e para a equipa como um todo", destacou.
Durante anos foi Sérgio Paulinho o português que acompanhou, e muito bem, Alberto Contador. Agora será a vez de André Cardoso de assumir essa função com o espanhol a ter a certeza que terá um ciclista forte para o apoiar nas montanhas. Mais uma grande transferência de um ciclista português.
Confira as principais mexidas no mercado desde que abriu a 1 de Agosto.
Os rumores que André Cardoso preparava-se para deixar a Cannondale-Drapac - equipa que representa há quatro anos quando foi contratado pela então Garmin - surgiram durante a Volta a Espanha. Estranhamente o português não foi um dos eleitos da equipa para a competição, depois de ter feito o Giro, mas não ter estado no Tour. Esperava-se que André Cardoso fosse um dos homens de trabalho para Andrew Talansky, mas acabou excluído. A Trek-Segafredo surgiu desde logo como a provável equipa interessada em contratar o português de 32 anos.
André Cardoso construiu uma carreira como um gregário de respeito, mas também como um ciclista de alcançar bons resultados, pois mesmo a trabalhar para o um líder, consegue terminar no top-20 de grandes voltas, como aconteceu por duas vezes na Vuelta e este ano no Giro. Só com Rigoberto Uran a equipa esteve perto de ganhar uma Volta a Itália, mas André Cardoso foi conquistando o seu lugar no pelotão internacional.
Em 2012 André Cardoso deixou o Tavira para tentar uma carreira no estrangeiro e como tantos outros compatriotas, foi a espanhola Caja Rural que lhe proporcionou essa oportunidade. Durante os três anos captou a atenção de equipas do World Tour e acabou na Garmin, que em 2015 juntou-se à Cannondale, numa fusão de duas equipas do principal escalão.Another new contract! We have signed André Cardoso to the team for 2017. RT to welcome him into our family! https://t.co/9AOUI7cRwe pic.twitter.com/KzLHeIG4Uk— Trek-Segafredo (@TrekSegafredo) 23 September 2016
A Trek-Segafredo sabe que contará a partir de Janeiro com um ciclista dedicado, leal, trabalhador e que poderá ser muito importante ao lado seja de Alberto Contador ou de Bauke Mollema, os dois líderes para as grandes voltas. É um passo importante na carreira de André Cardoso, ainda mais se conseguir ajudar Contador a conquistar a muito desejada Volta a França. E atenção, não se poderá esquecer que na Cannondale raramente teve a oportunidade de lutar por vitórias, mas tem capacidade para tal e já merece vencer pela primeira vez no World Tour (como profissional conta com uma vitória de etapa na Volta a Portugal em 2011.
Mas o ciclista será o primeiro a dizer que está na Trek para trabalhar, para se sacrificar. Porém, ao lado de Contador a notoriedade será bem diferente. A responsabilidade também. "Estou muito contente com este novo desafio. Está claro que a Trek quer dar um salto de qualidade no próximo ano. Tenho muita vontade de trabalhar para grandes ciclistas como Contador ou Mollema. Precisamos de ser uma equipa que assuma a responsabilidade nas corridas, o que requer uma excelente preparação", afirmou André Cardoso num comunicado publicado no site da equipa.
O director da formação americana, Luca Guercilena, não poupou elogios ao português, destacando os top 20 que o ciclista alcançou em grandes voltas. "As suas performances constantes a este nível fazem dele um excelente apoio para Contador e Mollema. Estou confiante que o seu apoio nas montanhas será muito valioso para eles e para a equipa como um todo", destacou.
Durante anos foi Sérgio Paulinho o português que acompanhou, e muito bem, Alberto Contador. Agora será a vez de André Cardoso de assumir essa função com o espanhol a ter a certeza que terá um ciclista forte para o apoiar nas montanhas. Mais uma grande transferência de um ciclista português.
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