A nível profissional, em certos aspectos, continua tudo igual para Rui Vinhas (29 anos), que disse que "estará sempre às ordens da equipa e respeitará o líder". "Mesmo com a camisola amarela, se fosse preciso puxar um colega, fá-lo-ia sem a menor dúvida", referiu, mostrando aquela humildade que acompanhou o seu discurso durante a Volta a Portugal. Porém, o ciclista destacou que terá outra motivação: "Vou trabalhar para conseguir mais vitórias." E acrescenta: "A equipa seguramente vai exigir-me disputar outras corridas."
Para já, aproxima-se o final de temporada com os habituais circuitos e Rui Vinhas, que não consegue parar de sorrir, recordou a recepção no Sobrado, terra da equipa, mas também a sua. "Já tinha passado por isso, mas este ano foi algo de extraordinário... com a camisola amarela... com as pessoas a aplaudir..." Sem esconder alguma emoção na voz, o ciclista contou que a vida mudou muito, numa perspectiva de agora ser reconhecido, dando o exemplo que desde a vitória, quando vai treinar é muitas vezes abordado por pessoas que o querem saudar. "Tem sido fantástico", desabafou, recordando ainda a presença no Estádio do Dragão. "Foi algo espectacular estar ali em frente de milhares de pessoas a aplaudir."
"Ele [Gustavo Veloso] respeitou-me sempre. Foi difícil de digerir, mas depois deu-me os parabéns e fomos comemorar"
Rui Vinhas no contra-relógio final da Volta a Portugal, em Lisboa |
Quanto ao seu futuro, Rui Vinhas espera que passe por continuar na W52-FC Porto. "Ainda não falámos nada. Esta é uma equipa muito unida, que faz o meu género", frisou. Porém, afirmou que "à partida tudo indica" que irá manter-se na formação do Sobrado.
»»As conversas dos "entendidos" até à superação final de Rui Vinhas««
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